KELPS E FÁBIO DANTAS NÃO EMPLACAM COMO ALTERNATIVAS AO GOVERNO


Quando pintou como nome ao Governo do Estado muita gente viu em Kelps Lima (SD) uma alternativa aos projetos da senadora Fátima Bezerra (PT) e do ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT).
A meta era chegar a algo em torno de 10 a 15% nas intenções de voto nas pesquisas para consolidar a candidatura. Este operário da informação acreditou que seria possível com base nas pesquisas qualitativas que apontaram para isso. Kelps tinha, ou tem, o perfil perfeito para furar a polarização montada: faz oposição ao governador Robison Faria (PSD), não é aliado de Fátima Bezerra (PT) nem tem vínculos com as oligarquias familiares. Mas ele não conseguiu embalar no vácuo existente.
Até aqui, Kelps oscila no patamar dos 5% de intenção de voto nas últimas pesquisas.
Na outra ponta, era previsível que a jogada arriscada do vice-governador Fábio Dantas (PSB) não iria dar em muita coisa. Ele trocou de partido, largou Robinson de última hora e se alinhou ao PSDB esperando ser catapultado pela força do tucanato local.
Fábio Dantas está sendo fragilizado antes mesmo das convenções chegarem. Com 0,71% ele não consegue chegar a um dígito nas pesquisas.
Se quiser continuar na eleição, o neossocialista vai precisar encaixar-se em uma outra vaga nas eleições. Já Kelps tem a reeleição praticamente garantida como “plano B”.
Para o Governo do Estado os dois não emplacaram até aqui. Só um fato novo os coloca em um nível de competitividade razoável.