SERVIDORES DO RN APRESENTAM ROL DE EXIGÊNCIAS AO GOVERNO


Depois de uma reunião realizada com gestores na noite da terça-feira, servidores públicos vinculados ao governo do Rio Grande do Norte enviaram à administração estadual um documento com uma série de exigências. As principais delas são o pagamento imediato do décimo terceiro salário referente a 2017 aos aposentados e pensionista, o depósito do restante dos salários dos ativos relativo a novembro de 2018 e a quitação de pelo menos metade do 13º salários de quem recebe até R$ 4 mil. O governo do estado ainda não se pronunciou sobre o assunto.

O pleito foi apresentado em um fórum realizado pelo servidores, Secretários de Planejamento, de Administração e de Tributação e lideranças sindicais na noite da terça-feira (8). Ao fim da reunião, foi apresentado um rol de propostas ao governo no qual a categoria alega estar respeitando os princípios de cronologia, isonomia e solidariedade entre os servidores. No documento, eles também apresentaram os seguintes tópicos:


Que até o fim de janeiro, com a entrada de recursos antecipatórios e os ordinários, já solicitados pela governadora Fátima Bezerra, seja possível dar continuidade e conclusão do pagamento do décimo terceiro de 2018

Que no mês de fevereiro siga-se a sequência temporal, em que o próximo pagamento seja o salário de dezembro de 2018, para só depois disso, na medida das possibilidades financeira, sejam pagas as remunerações relativas a 2019

Que os pagamentos dos aposentados e pensionistas ocorram na mesma data dos servidores ativos, respeitando a isonomia

Também na terça-feira (8), os agentes penitenciários do Rio Grande do Norte resolveram aderir à Operação Padrão a partir do próximo sábado, com a prestação apenas de serviços essenciais, de acordo com Vilma Batista, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp).

Serviços secundários como o transporte de presos para audiências, escoltas e fiscalização das visitas devem ser suspensos. Com isso, a partir deste sábado, familiares não poderão visitar parentes nos presídios potiguares.