VÍDEO: EZEQUIEL QUEBRA O SILÊNCIO E EXPLICA POR QUE NÃO SERÁ CANDIDATO A GOVERNADOR: “ÀS VEZES TEM QUE DAR UM PASSO PARA TRÁS PARA DAR DOIS PARA A FRENTE”
Em outro trecho da entrevista, o presidente da Assembleia Legislativa disse que, diante da situação herdada, Fátima Bezerra (PT) faz “aquilo que podia”. Ressaltou, entretanto, que a governadora teve a “sorte” de o Rio Grande do Norte ter dois ministros no governo Jair Bolsonaro (PL), condição que, segundo ele, foi determinante para que o Estado conseguisse colocar as finanças em dia. “De forma inédita, o Governo Federal liberou de recursos quase R$ 3 bilhões”, enalteceu.
Ezequiel Ferreira cobrou mais ousadia do governo estadual. Citou áreas em que, segundo ele, é preciso avançar, como na recuperação das estradas, na segurança pública e na saúde. Pediu, ainda, projetos de desenvolvimento econômico para que o Estado cresça. “Precisamos ter uma administração que foque acima de tudo no bem estar social das pessoas”, pontuou.
Na entrevista à Minha Vida FM, Ezequiel Ferreira não deixou escapar sua preferência na disputa para o governo do Estado. Falou que ainda vai conversar tanto com a governadora Fátima Bezerra (PT) quanto com o pré-candidato Fábio Dantas (Solidariedade) antes de decidir quem vai apoiar. Sobre o destino do PSDB, o presidente da Assembleia enfatizou que vai prevalecer a democracia interna do partido. “Acabou o tempo em que o presidente do partido dizia ‘tem que ser desse lado’ e todos teriam de ficar desse lado”, argumentou.
O deputado tucano falou que vai reunir os outros 11 deputados estaduais para decidir que rumo o partido tomará na eleição majoritária. “O partido não tomará uma posição unilateral porque o presidente quer. Ele escutará dos seus membros, os seus filiados, para tomar uma posição. Se a posição da maioria for a liberdade interna para que cada um siga seu caminho, será adotada sem nenhum tipo de problema. Defendo a não radicalização”, declarou.
O presidente da Assembleia foi perguntado sobre o que espera do próximo governo, seja com Fátima reeleita ou outro governador vencendo a eleição. Ele afirmou que o preponderante é que o próximo governante tenha alinhamento com o Governo Federal. “Precisamos continuar tendo apoio do Governo Federal para que o Estado possa fazer obras estruturantes. O povo precisa da ajuda do Governo Federal”, disse.