"ANISTIA DO STF": BOLSONARO SE IRRITA COM SILÊNCIO DE TARCÍSIO E GOVERNADORES QUE SÃO PARTE DO PACTO
Fabricando bizarrices dentro da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital DF Star para aparecer nas redes sociais, Jair Bolsonaro (PL) parece ser o último a saber do grande acordo que o descartou totalmente do cenário político para alçar seu ex-ministro e governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Frente (Republicanos) como candidato da terceira via para enfrentar Lula nas eleições de 2026.
O ex-presidente estaria irritado com o silêncio de Tarcísio e de outros governadores que estivaram no ato pelo PL da Anistia na avenida Paulista diante da negociação entre o Senado e o Supremo Tribunal Federal (STF) na proposta de uma "anistia sem Bolsonaro".
A proposta negociada por David Alcolumbre, presidente do Senado, com ministros da corte, tem como objetivo reduzir penas dos golpistas condenados pelo 8 de Janeiro sem alterar, no entanto, a punição entre as lideranças da tentativa de golpe, como o ex-presidente e os militares do "núcleo crucial" da organização criminosa, que já estão sendo julgados pela primeira turma do Supremo.
Esse grande acordo, que une além do Senado e STF, o centrão, a mídia liberal e a Faria, enterra o PL da Anistia e, consequentemente, a possibilidade de Bolsonaro reverter a inelegibilidade e sair candidato em 2026. Tarcísio é o favorito para assumir o posto de candidato anti-Lula que coube ao ex-presidente em 2022.
Segundo Bela Megale, no jornal O Globo, Bolsonaro e aliados próximos estariam irritados principalmente com o silêncio dos governadores aliados com a atitude de Hugo Motta (Republicanos-PB) de por fim à tramitação do regime de urgência do PL da Anisita, que será engavetado. "Um dos silêncios que mais têm incomodado é o do governador Tarcísio de Freitas (São Paulo), que chegou a discursar nos dois atos pela anistia", escreve a colunista.
O ex-presidente estaria irritado com o silêncio de Tarcísio e de outros governadores que estivaram no ato pelo PL da Anistia na avenida Paulista diante da negociação entre o Senado e o Supremo Tribunal Federal (STF) na proposta de uma "anistia sem Bolsonaro".
A proposta negociada por David Alcolumbre, presidente do Senado, com ministros da corte, tem como objetivo reduzir penas dos golpistas condenados pelo 8 de Janeiro sem alterar, no entanto, a punição entre as lideranças da tentativa de golpe, como o ex-presidente e os militares do "núcleo crucial" da organização criminosa, que já estão sendo julgados pela primeira turma do Supremo.
Esse grande acordo, que une além do Senado e STF, o centrão, a mídia liberal e a Faria, enterra o PL da Anistia e, consequentemente, a possibilidade de Bolsonaro reverter a inelegibilidade e sair candidato em 2026. Tarcísio é o favorito para assumir o posto de candidato anti-Lula que coube ao ex-presidente em 2022.
Segundo Bela Megale, no jornal O Globo, Bolsonaro e aliados próximos estariam irritados principalmente com o silêncio dos governadores aliados com a atitude de Hugo Motta (Republicanos-PB) de por fim à tramitação do regime de urgência do PL da Anisita, que será engavetado. "Um dos silêncios que mais têm incomodado é o do governador Tarcísio de Freitas (São Paulo), que chegou a discursar nos dois atos pela anistia", escreve a colunista.
Último a saber
Tarcísio, governador de São Paulo, assim como Ratinho Jr. (PSD), do Paraná; Ronaldo Caiado (União), de Goiás; e Romeu Zema (Novo-MG), de Minas Gerais, estiveram no ato da Paulista e são alvos da ira de Bolsonaro.
No entanto, os quatro fazem parte do grande acordo, articulado pelo ex-presidente golpista Michel Temer (MDB), para enterrar Bolsonaro e unir a direita em torno de um projeto anti-Lula em 2026.
Temer se elevou das catacumbas da burguesia paulista para aglutinar forças no Centrão, Faria Lima, Forças Armadas e mídia liberal e ressuscitar um velho projeto que alimenta a sanha de endinheirados do Brasil.
Temer se reuniu com os quatro governadores e pregou sobre a importância de unificar a direita - sem Bolsonaro - para fazer o enfrentamento a Lula.
A proposta foi batizada por ele como "Movimento Brasil", na prática uma releitura do programa Uma Ponte para o Futuro, criado nas hostes do MDB em 2015, baseado em uma série de preceitos neoliberais para destruir projetos sociais e entregar as riquezas do país, como o petróleo, nas mãos dos financistas. Logo após o impeachment, Temer chegou a admitir que o golpe contra a presidenta se deu porque ela se recusou a adotar a cartilha.
No novo levante, Temer propôs aos governadores que, após o descarte de Bolsonaro, eles sigam com suas pré-candidaturas à Presidência e seria estipulado um prazo para definir quem encabeçará a chapa, baseado em pesquisas. Tarcísio é o favorito da Terceira Via e, em especial, da Faria Lima em razão da privataria selvagem imposta por ele em São Paulo.
Tarcísio, governador de São Paulo, assim como Ratinho Jr. (PSD), do Paraná; Ronaldo Caiado (União), de Goiás; e Romeu Zema (Novo-MG), de Minas Gerais, estiveram no ato da Paulista e são alvos da ira de Bolsonaro.
No entanto, os quatro fazem parte do grande acordo, articulado pelo ex-presidente golpista Michel Temer (MDB), para enterrar Bolsonaro e unir a direita em torno de um projeto anti-Lula em 2026.
Temer se elevou das catacumbas da burguesia paulista para aglutinar forças no Centrão, Faria Lima, Forças Armadas e mídia liberal e ressuscitar um velho projeto que alimenta a sanha de endinheirados do Brasil.
Temer se reuniu com os quatro governadores e pregou sobre a importância de unificar a direita - sem Bolsonaro - para fazer o enfrentamento a Lula.
A proposta foi batizada por ele como "Movimento Brasil", na prática uma releitura do programa Uma Ponte para o Futuro, criado nas hostes do MDB em 2015, baseado em uma série de preceitos neoliberais para destruir projetos sociais e entregar as riquezas do país, como o petróleo, nas mãos dos financistas. Logo após o impeachment, Temer chegou a admitir que o golpe contra a presidenta se deu porque ela se recusou a adotar a cartilha.
No novo levante, Temer propôs aos governadores que, após o descarte de Bolsonaro, eles sigam com suas pré-candidaturas à Presidência e seria estipulado um prazo para definir quem encabeçará a chapa, baseado em pesquisas. Tarcísio é o favorito da Terceira Via e, em especial, da Faria Lima em razão da privataria selvagem imposta por ele em São Paulo.