OS RECADOS DO MINISTRO MANDETA PARA BOLSONARO
Cada vez mais desmilinguida a relação de Jair Bolsonaro com o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandeta.
Na entrevista coletiva que concedeu nesta segunda-feira, Mandeta voltou a falar por ele mesmo.
É que nos últimos dias ele vinha mudando o discurso e agradando mais a Bolsonaro.
Nesta segunda-feira, Mandeta decidiu falar como médico e não como auxiliar do Palácio do Planalto, e parece ter mandado recados a Bolsonaro:
Ele disse, por mais de uma vez, que continuará tendo uma atuação técnica no comando do enfrentamento da crise do coronavírus, que já matou 159 pessoas no Brasil.
“A pasta da Saúde continua técnica, continua científica”, afirmou. “A Saúde é um norte, um farol. Enquanto não temos uma resposta mais cientificamente comprovada, a Saúde vai falar ‘para e vamos evitar contágio’. Isso não é a Saúde ser boa ou má, estar certa ou estar errada. Isso é nosso instinto de preservação”, disse Mandetta.
“A nossa vontade de preservar, o instinto pela vida, é mais forte do que o instinto econômico”, prosseguiu o ministro da Saúde.
“Enquanto eu estiver nominado, vou trabalhar com a ciência, com a técnica e com o planejamento.”
A pasta da Saúde continua técnica, continua científica”, afirmou.
“A Saúde é um norte, um farol. Enquanto não temos uma resposta mais cientificamente comprovada, a Saúde vai falar ‘para e vamos evitar contágio’. Isso não é a Saúde ser boa ou má, estar certa ou estar errada. Isso é nosso instinto de preservação”, disse Mandetta.
“A nossa vontade de preservar, o instinto pela vida, é mais forte do que o instinto econômico”, prosseguiu o ministro.
“Enquanto eu estiver nominado, vou trabalhar com a ciência, com a técnica e com o planejamento.”
“No momento deve manter o máximo grau de distanciamento social, para a que a gente possa, nas regras que estão nos estados, dar tempo para que o sistema se consolide na sua expansão”, disse.
“Por enquanto, mantenham as recomendações dos estados porque esta é, no momento, a medida mais recomendável, já que temos muitas fragilidades ainda no sistema de saúde, que são típicas não de faltas do Ministério da Saúde ou do governo”, disse Mandetta.