SER RIDÍCULO TÁ NA MODA E VIROU ESTRATÉGIA DE CAMPANHA
Não, eu não sou nenhum expert em marketing político. Minha área é outra. Eu gosto é de análise e de conteúdo. E justamente isso falta no novo marketing político: conteúdo.
Ser ridículo virou tendência. Não adianta apresentar um bom projeto, debater assuntos importantes, propor melhorias ou mostrar uma obra grandiosa. Hoje, o que funciona é ser ridículo. Na geração tiktoker, os marqueteiros transformaram o político medíocre em personagem para agradar um público igualmente ridículo. E, sejamos francos. Alguns forçam a barra.
O vídeo não precisa mais transmitir mensagem alguma, basta engajar. Uma dancinha, um óculos colorido (juliete), um chapéu, um tom de aparição forçada. Vale correr, gritar, rebolar a bundinha, cair no chão. Tudo virou parte desse novo espetáculo grotesco. É ridículo, mas está aí, e cola.
Zenaide Maia, por exemplo, sempre foi a política mais sem graça do RN. Tentaram “modernizá-la” colocando um óculos e um bordão: “A mãe tá on”. Ficou pior. Com Rosalba não funcionou. A tentativa do “A Rosa tá on” foi outro fracasso. Já Fátima Bezerra dispensa comentários. Toda vez que escuto um "Teje Entregue", meus tímpanos explodem. E o prefeito de Mossoró então? Nem se fala. Virou o verdadeiro rei do tiktoker.
Outro exemplo é o ex-governador e ex-senador Garilbaldi Alves. Com uma bagagem de obras hidricas, ele só ficou famoso por essa nova geração após um vídeo de uma sarrada viralizar na campanha de 2022.
Eu sei, posso soar retrógrado. Mas não consigo olhar para esse tipo de marketing sem achar simplesmente bizarro. É cafona e pronto!
Ser ridículo virou tendência. Não adianta apresentar um bom projeto, debater assuntos importantes, propor melhorias ou mostrar uma obra grandiosa. Hoje, o que funciona é ser ridículo. Na geração tiktoker, os marqueteiros transformaram o político medíocre em personagem para agradar um público igualmente ridículo. E, sejamos francos. Alguns forçam a barra.
O vídeo não precisa mais transmitir mensagem alguma, basta engajar. Uma dancinha, um óculos colorido (juliete), um chapéu, um tom de aparição forçada. Vale correr, gritar, rebolar a bundinha, cair no chão. Tudo virou parte desse novo espetáculo grotesco. É ridículo, mas está aí, e cola.
Zenaide Maia, por exemplo, sempre foi a política mais sem graça do RN. Tentaram “modernizá-la” colocando um óculos e um bordão: “A mãe tá on”. Ficou pior. Com Rosalba não funcionou. A tentativa do “A Rosa tá on” foi outro fracasso. Já Fátima Bezerra dispensa comentários. Toda vez que escuto um "Teje Entregue", meus tímpanos explodem. E o prefeito de Mossoró então? Nem se fala. Virou o verdadeiro rei do tiktoker.
Outro exemplo é o ex-governador e ex-senador Garilbaldi Alves. Com uma bagagem de obras hidricas, ele só ficou famoso por essa nova geração após um vídeo de uma sarrada viralizar na campanha de 2022.
Eu sei, posso soar retrógrado. Mas não consigo olhar para esse tipo de marketing sem achar simplesmente bizarro. É cafona e pronto!
Por Ismael Sousa