Renúncia de Teixeira é péssimo prenúncio para a Copa de 2014
A renúncia de Ricardo Teixeira da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), anunciada nesta segunda-feira por seu substituto, José Maria Marin, confirma o que o Jornal do Brasil havia antecipado na última sexta-feira, dia 9.
Em situação delicada, e com a Seleção Brasileira em péssima fase, a decisão do dirigente não apenas significa um afastamento num momento político complicado, mas representa um péssimo prenúncio para a Copa do Mundo de 2014.
Que dirigente não gostaria de ocupar este cargo às vésperas de uma competição deste porte em seu próprio país?
Mas o fato é que a Seleção Brasileira despencou, nos últimos meses, no ranking da Fifa. Após ocupar a sétima posição, em fevereiro, subiu para a sofrível quinta colocação em março. Bem distante da tradição do futebol brasileiro.
O time de Mano Menezes enfrenta o descrédito da torcida e passa por uma profunda crise de identidade. Jogadores brasileiros não são mais encarados como "os melhores do mundo" e o próprio estilo de jogar, anos atrás consagrado pelos quatro cantos do planeta, já não inspira mais admiração.
A saída definitiva de Teixeira deixa a porta aberta para a expectativa do fracasso.
Editorial Jornal do Brasil