BACIA POTIGUAR TERÁ 17 BLOCOS EM LEILÃO PREVISTO PARA JUNHO
O Ministério de Minas e Energia (MME) confirmou a inclusão de 17 blocos da Bacia Potiguar no próximo leilão de áreas para exploração de petróleo e gás natural, marcado para o dia 17 de junho. A licitação faz parte do 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC), conduzido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e deve atrair a atenção de investidores do setor energético, em especial devido ao potencial inexplorado da Margem Equatorial Brasileira.
Dos blocos ofertados na Bacia Potiguar, apenas um está localizado em águas rasas, enquanto os demais estão situados em águas profundas. Segundo o MME, os compromissos mínimos de investimentos somam R$ 489,17 milhões, referentes à execução dos Programas Exploratórios Mínimos (PEM). A previsão de arrecadação com bônus de assinatura, valor pago pelas empresas vencedoras como condição para assinatura do contrato de concessão, é de aproximadamente R$ 59,8 milhões.
Embora o leilão represente uma oportunidade para ampliar o conhecimento geológico da região, o MME ressaltou que os blocos ainda estão em fase exploratória, o que impede, neste momento, qualquer estimativa sobre impactos diretos na produção de petróleo no Rio Grande do Norte. “A identificação de volumes economicamente viáveis dependerá dos resultados das atividades exploratórias, como aquisição de dados sísmicos e perfuração de poços”, informou o ministério em nota oficial.
Classificadas como áreas de “Nova Fronteira”, as regiões ofertadas na Bacia Potiguar apresentam pouca ou nenhuma produção, além de infraestrutura limitada, o que eleva os riscos para os investidores. Por outro lado, o caráter inexplorado dessas áreas também representa um atrativo, especialmente após descobertas recentes de hidrocarbonetos em três poços da bacia e a crescente atenção internacional sobre a Margem Equatorial, impulsionada por achados relevantes na Guiana e no Suriname.
“A realização de uma licitação representa uma oportunidade estratégica para a aquisição de novos blocos exploratórios, permitindo o avanço dos estudos geológicos e a ampliação do conhecimento sobre essas áreas”, afirmou a ANP. A agência também destacou os potenciais impactos sociais e econômicos da atividade petrolífera, como geração de emprego e renda para as regiões envolvidas e a reposição das reservas nacionais.
Ao todo, o leilão colocará em disputa 332 blocos em 16 setores de diversas bacias sedimentares, incluindo Parecis, Pelotas, Santos, além da Potiguar e Foz do Amazonas, estas duas últimas situadas na Margem Equatorial. Trinta e uma empresas, incluindo a Petrobras, estão habilitadas para participar da rodada. As declarações de interesse e garantias de oferta devem ser entregues até 12 de maio.
A rodada ocorre dentro do modelo de Oferta Permanente de Concessão, que disponibiliza de forma contínua blocos devolvidos, em processo de devolução ou não arrematados em licitações anteriores. O objetivo é garantir maior dinamismo ao mercado e fomentar novos investimentos no setor de petróleo e gás.
Em fevereiro, o MME chegou a anunciar a exclusão de 15 blocos da Bacia Potiguar, alegando a necessidade de nova análise ambiental. No entanto, após esclarecimentos sobre uma interpretação equivocada de documentos técnicos, o governo federal decidiu manter os 17 blocos na rodada.
Segundo estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o potencial da Margem Equatorial pode chegar a 10 bilhões de barris de petróleo. Sem novos investimentos e descobertas, o Brasil corre o risco de voltar a importar petróleo a partir do fim da década de 2030.
Com informações de Agora RN
Dos blocos ofertados na Bacia Potiguar, apenas um está localizado em águas rasas, enquanto os demais estão situados em águas profundas. Segundo o MME, os compromissos mínimos de investimentos somam R$ 489,17 milhões, referentes à execução dos Programas Exploratórios Mínimos (PEM). A previsão de arrecadação com bônus de assinatura, valor pago pelas empresas vencedoras como condição para assinatura do contrato de concessão, é de aproximadamente R$ 59,8 milhões.
Embora o leilão represente uma oportunidade para ampliar o conhecimento geológico da região, o MME ressaltou que os blocos ainda estão em fase exploratória, o que impede, neste momento, qualquer estimativa sobre impactos diretos na produção de petróleo no Rio Grande do Norte. “A identificação de volumes economicamente viáveis dependerá dos resultados das atividades exploratórias, como aquisição de dados sísmicos e perfuração de poços”, informou o ministério em nota oficial.
Classificadas como áreas de “Nova Fronteira”, as regiões ofertadas na Bacia Potiguar apresentam pouca ou nenhuma produção, além de infraestrutura limitada, o que eleva os riscos para os investidores. Por outro lado, o caráter inexplorado dessas áreas também representa um atrativo, especialmente após descobertas recentes de hidrocarbonetos em três poços da bacia e a crescente atenção internacional sobre a Margem Equatorial, impulsionada por achados relevantes na Guiana e no Suriname.
“A realização de uma licitação representa uma oportunidade estratégica para a aquisição de novos blocos exploratórios, permitindo o avanço dos estudos geológicos e a ampliação do conhecimento sobre essas áreas”, afirmou a ANP. A agência também destacou os potenciais impactos sociais e econômicos da atividade petrolífera, como geração de emprego e renda para as regiões envolvidas e a reposição das reservas nacionais.
Ao todo, o leilão colocará em disputa 332 blocos em 16 setores de diversas bacias sedimentares, incluindo Parecis, Pelotas, Santos, além da Potiguar e Foz do Amazonas, estas duas últimas situadas na Margem Equatorial. Trinta e uma empresas, incluindo a Petrobras, estão habilitadas para participar da rodada. As declarações de interesse e garantias de oferta devem ser entregues até 12 de maio.
A rodada ocorre dentro do modelo de Oferta Permanente de Concessão, que disponibiliza de forma contínua blocos devolvidos, em processo de devolução ou não arrematados em licitações anteriores. O objetivo é garantir maior dinamismo ao mercado e fomentar novos investimentos no setor de petróleo e gás.
Em fevereiro, o MME chegou a anunciar a exclusão de 15 blocos da Bacia Potiguar, alegando a necessidade de nova análise ambiental. No entanto, após esclarecimentos sobre uma interpretação equivocada de documentos técnicos, o governo federal decidiu manter os 17 blocos na rodada.
Segundo estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o potencial da Margem Equatorial pode chegar a 10 bilhões de barris de petróleo. Sem novos investimentos e descobertas, o Brasil corre o risco de voltar a importar petróleo a partir do fim da década de 2030.
Com informações de Agora RN