VACINA CONTRA A POLIOMIELITE SERÁ INJETÁVEL A PARTIR DE 4 DE NOVEMBRO
A partir de 4 de novembro, a famosa gotinha contra a poliomielite será substituída em Natal e em todo o Brasil. O Ministério da Saúde anunciou que a vacina oral da poliomielite bivalente (VOPb) deixará de ser utilizada, sendo substituída por uma dose injetável da vacina inativada poliomielite (VIP). Com isso, o esquema vacinal contra a poliomielite passará a ser exclusivamente com a vacina injetável, tornando-se mais seguro e eficaz para a população infantil.
A mudança estabelece que a imunização será composta por três doses da vacina injetável VIP aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade, e uma dose de reforço aos 15 meses. Portanto, o esquema vacinal passa a ser: 1ª dose com 2 meses; 2ª dose com 4 meses; 3ª dose com 6 meses; e dose de reforço com 15 meses. De acordo com o Ministério da Saúde, a alteração foi baseada em recomendações internacionais e evidências científicas, seguindo o exemplo de países, como os Estados Unidos e nações europeias.
A técnica de enfermagem Aline Fernandes, que atua na Unidade Básica de Saúde de Brasília Teimosa, acredita que a mudança para a forma injetável não será um problema para a adesão das famílias. “Aqui em nossa região, as crianças tiveram a caderneta de vacinação atualizada recentemente, principalmente porque é um requisito para manter o benefício do Bolsa Família. Acredito que essa transição será bem recebida pelas famílias, já que a maioria entende a importância da vacinação”, destaca Aline.
A profissional reforça que a vacina é segura e que a população pode confiar na nova forma de aplicação. “A vacina injetável oferece uma proteção ainda mais eficaz contra a poliomielite. São anos e anos de estudos, a ciência nos prova isso todos os dias. Quem ainda não buscou a vacinação deve procurar a unidade de saúde mais próxima. Não podemos permitir que uma doença tão grave volte a ser uma ameaça para nossas crianças”, alerta.
A mudança estabelece que a imunização será composta por três doses da vacina injetável VIP aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade, e uma dose de reforço aos 15 meses. Portanto, o esquema vacinal passa a ser: 1ª dose com 2 meses; 2ª dose com 4 meses; 3ª dose com 6 meses; e dose de reforço com 15 meses. De acordo com o Ministério da Saúde, a alteração foi baseada em recomendações internacionais e evidências científicas, seguindo o exemplo de países, como os Estados Unidos e nações europeias.
A técnica de enfermagem Aline Fernandes, que atua na Unidade Básica de Saúde de Brasília Teimosa, acredita que a mudança para a forma injetável não será um problema para a adesão das famílias. “Aqui em nossa região, as crianças tiveram a caderneta de vacinação atualizada recentemente, principalmente porque é um requisito para manter o benefício do Bolsa Família. Acredito que essa transição será bem recebida pelas famílias, já que a maioria entende a importância da vacinação”, destaca Aline.
A profissional reforça que a vacina é segura e que a população pode confiar na nova forma de aplicação. “A vacina injetável oferece uma proteção ainda mais eficaz contra a poliomielite. São anos e anos de estudos, a ciência nos prova isso todos os dias. Quem ainda não buscou a vacinação deve procurar a unidade de saúde mais próxima. Não podemos permitir que uma doença tão grave volte a ser uma ameaça para nossas crianças”, alerta.
Angélica Silva, empresária e mãe de Daniel, de 1 ano, reforça a importância do imunizante e faz um apelo a outras mães. “Meu filho está com as doses da vacina em dia, e eu me sinto muito mais tranquila sabendo que ele está protegido. Isso vai ser importante demais no futuro. É nosso dever como mães garantir a saúde de nossos filhos. É um cuidado que pode fazer toda a diferença na saúde de nossas crianças”, destaca Angélica.
O Brasil está há 34 anos sem registrar casos de poliomielite, e a substituição da VOPb pelo esquema vacinal exclusivo com VIP é um avanço na estratégia de erradicação da doença. A decisão foi amplamente discutida por especialistas em saúde e conta com o aval de organizações como a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Embora as gotinhas tenham sido fundamentais para o controle da poliomielite por décadas, a vacina injetável VIP é considerada mais eficaz para garantir uma imunização completa e segura. Com a mudança, o país se alinha a padrões internacionais de vacinação e reforça seu compromisso em manter a doença erradicada.
Covid
Desde sexta-feira (27), a vacina Spikevax, que protege contra as cepas ômicron do vírus da covid, da subvariante XBB, está recomendada para a população a partir de 12 anos do Rio Grande do Norte até finalizar o estoque de doses. Atualmente o estoque de doses no RN é de aproximadamente 10 mil doses e para receber o imunizante basta procurar os postos de vacinação mais próximos de sua residência.
A técnica de enfermagem Aline Fernandes, da UBS Brasília Teimosa, diz que a procura ainda é baixa, mas acredita que mais pessoas possam vir ao longo dos próximos dias. “Acho que podemos considerar que boa parte das pessoas completaram os esquemas vacinais e por isso não estejam buscando, mas é sempre importante mantermos as vacinas atualizadas. É uma camada de proteção muito importante”, destaca.
A recomendação de uso da vacina covid-19 Monovalente (XBB) não está condicionada à existência de esquemas prévios de vacinação, ou seja, qualquer pessoa pode receber o imunizante, mesmo aquela que não tenha tomado dose alguma ou pessoas que tenham tomado cinco doses prévias.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap-RN), a vacina é a mais atual em utilização no mundo e eficaz contra formas graves e óbitos pelas variantes em circulação e antes só estava disponível para grupos prioritários. O imunizante foi incorporado ao Calendário Nacional de Vacinação, pelo Ministério da Saúde, em maio deste ano.