COM DÍVIDA DE R$ 4,5 MILHÕES, PREFEITO DE CARNAUBAIS DECRETA CALAMIDADE FINANCEIRA


O prefeito de Carnaubais, Gleydson Benevides de Oliveira (PL), surpreendeu a população ao decretar estado de calamidade financeira nesta quarta-feira (8). O anúncio ocorre em meio a uma crise nas contas públicas, com uma dívida acumulada de R$ 4,5 milhões, comprometendo a capacidade de gestão do município.


O decreto de calamidade financeira permite que o prefeito adote medidas emergenciais para equilibrar as finanças, incluindo a renegociação de dívidas, corte de gastos e a suspensão de serviços não essenciais. Segundo fontes internas, a situação seria reflexo de problemas administrativos deixados por gestões anteriores e agravados pelas dificuldades econômicas recentes.

Fim da aliança política com a ex-prefeita

Outro fator que chama atenção é o rompimento político entre Gleydson Benevides e a ex-prefeita Marineide Diniz, com quem havia formado uma aliança estratégica nas eleições municipais. O que parecia ser uma parceria sólida rapidamente se desfez, deixando clara a instabilidade política no município.

Marineide, que desempenhou papel importante na eleição de Gleydson, ainda não se manifestou publicamente sobre o decreto, mas bastidores indicam que as relações entre os dois se deterioraram diante das divergências na condução administrativa.

Impactos para a população

Enquanto os debates políticos esquentam, a população de Carnaubais enfrenta as consequências da crise financeira. Serviços públicos podem ser afetados, e projetos em andamento correm o risco de serem interrompidos.

O decreto é uma tentativa de evitar um colapso administrativo, mas também levanta questões sobre o futuro político do município. Se a união entre aliados de campanha já não existe, a governabilidade de Gleydson Benevides pode enfrentar desafios ainda maiores nos próximos meses.

Carnaubais agora aguarda os próximos passos da gestão para enfrentar essa crise e garantir que as necessidades da população sejam atendidas, mesmo em meio a um cenário de incertezas.
 
Por Jaco Costa