ALTO DO RODRIGUES: SETE MESES DE UMA GESTÃO ATABALHOADA, INCOMPETENTE, APESAR DE UMA ARRECADAÇÃO MILIONÁRIA


Nada mais legítimo do que ouvir a voz do povo, e, no caso do município de Alto do Rodrigues, o grito de socorro dos moradores ecoa desde a conclusão dos primeiros 100 dias de gestão.

É verdade que 100 dias pode ser muito pouco para avaliar uma gestão, porém, é o tempo suficiente para que um gestor, seja lá quem for, sinalize o mínimo de como guiará os destinos de um município.

No caso específico de Alto do Rodrigues, até pessoas ligadas a gestão e ao grupo político da prefeita Raquel Lemos (PP) não conseguem entender de fato o que realmente está acontecendo, o que deixa transparecer que há uma insatisfação quase que generalizada partindo de membros aliados.

Isso se reflete nas ruas e foi corroborado no mês passado, com o pedido de exoneração de dois secretários municipais: o de Obras e o de Agricultura. Será que se a coisa estivesse realmente boa, esses secretários teriam pedido para sair? Eis a questão!

A crise não é meramente política, mas também administrativa. A engrenagem da máquina pública municipal está emperrada e não sinalizada melhoras. São sete meses de governo e a gestão não consegue entregar. Os benefícios não chegam na ponta como deveriam, embora a mídia contratada pela prefeita com o dinheiro público, se esforce para tentar "minimizar" os efeitos da realidade para tentar amenizar  o fracasso iminente e a decepção.

Não tem como fugir de uma realidade gritante. Não se faz contenção de gastos desnecessário cortando o essencial com o dinheiro público, uma vez que o dinheiro é do povo que ortogou um mandato a chefia do executivo para gerir o mesmo com responsabilidade e maestria, tudo o que não está acontecendo, se não a população não estaria demonstrando tanta insatisfação com o governo municipal.

O que na verdade se percebe, é um município em estado de mendicância, com a administração engessada e o povo sofrendo por falta de serviços ou de insumos básicos, o que nunca foi visto antes, seja qual for a gestão. Existem reclamações até por falta de máscaras descartáveis.

Só para se ter uma ideia, neste sentido, ouvimos um depoimento de um popular que nos relatou que acerca de 6 meses, aguarda por um exame de uma ultrassonografia, exame de baixa complexidade e, o que é mais revoltante, disse que diante de sua cobrança, a gestão fica a todo tempo adiando... "Venha depois do Alto Folia, venha depois do São Julhão... e até o presente momento, nada.

Outro popular exímio defensor da gestão, no seu depoimento, parece ter "chutado o balde" também. A ficha parece ter caído e já está enxergando com clareza, a triste realidade.

Isso sem falar que tem gente indicada pela gestão como secretário (a), que recebe um salário de R$ 8 mil reais e mal passa dois dias no município, sem cumprir obrigatoriamente com o seu expediente. O mais curioso é que no site oficial do município não aparece o nome da pessoa como secretário (a), apesar de ter sido indicado (a) pela atual gestão e ter tido o seu nome divulgado na imprensa, o que na verdade reflete a falta de respeito com a população e de responsabilidade e transparência com a coisa pública.

A pergunta que não quer calar: será que a população realmente concorda com a atual gestão em gastar milhões com festas/farras e ficar sem ter a assistência necessária na saúde, educação, obras e assistência social? Cadê as 40 casas do conjunto Néo Baracho? Por que ainda não entregou as famílias beneficiárias?

Arrecadação em 7 meses gira em torno de R$ 75 milhões, conforme o portal da transparência
 
Por Panorama do Alto