ROMPIMENTO COM BOLSONARO ABRE PORTAS DO DEM PARA JOICE NA PREFEITURA DE SP
Com sua destituição do cargo de líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) se tornou uma opção da cúpula nacional do DEM para concorrer a prefeita de São Paulo.
Joice entrou em rota de colisão com o presidente Jair Bolsonaro depois que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) declarou a colegas que não pretendia dar-lhe a legenda na disputa pela Prefeitura.
"Sou leal e nunca traio ninguém. Mas viro bicho quando sou traída", declarou ontem a deputada no Salão Verde da Cãmara ao saber do veto do deputado. Desde junho, Eduardo Bolsonaro assumiu como presidente da sigla no Estado.
Depois de manifestar publicamente sua indignação, a deputada passou a trabalhar abertamente na bancada contra a candidatura de Eduardo Bolsonaro a líder. Com isso, atraiu a ira do presidente da República.
As alas bolsonarista e oposicionista do PSL estão negociando com o DEM para quando a disputa entre os dois grupos chegar a uma conclusão.
O DEM, por sua vez, capitaneado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), e pelo presidente da sigla, ACM Neto, que é prefeito de Salvador, finge ter interesse por ambos os lados.
Mas, na verdade, o comando do DEM só pretende fechar negócio com a ala que faz oposição a Bolsonaro. Para os demistas, o atual presidente da Republica e seus filhos só fariam atrapalhar o partido caso se filiassem.
Se os oposicionistas vencerem a disputa —e o grupo de Bolsonaro deixar a legenda—, o DEM aceita até a possibilidade de uma fusão com o PSL.
Mas esse grupo também poderá simplesmente se filiar em conjunto ao partido de Maia e ACM Neto se for derrotado na disputa interna contra os aliados do presidente da República.
Desde que assumiu o mandato, Joice buscou se aproximar de Rodrigo Maia.
Na Liderança do governo, ela passou a funcionar como uma ponte entre o presidente da Câmara e o Planalto, principalmente nos momentos de crise de Maia com o governo.
Joice entrou em rota de colisão com o presidente Jair Bolsonaro depois que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) declarou a colegas que não pretendia dar-lhe a legenda na disputa pela Prefeitura.
"Sou leal e nunca traio ninguém. Mas viro bicho quando sou traída", declarou ontem a deputada no Salão Verde da Cãmara ao saber do veto do deputado. Desde junho, Eduardo Bolsonaro assumiu como presidente da sigla no Estado.
Depois de manifestar publicamente sua indignação, a deputada passou a trabalhar abertamente na bancada contra a candidatura de Eduardo Bolsonaro a líder. Com isso, atraiu a ira do presidente da República.
As alas bolsonarista e oposicionista do PSL estão negociando com o DEM para quando a disputa entre os dois grupos chegar a uma conclusão.
O DEM, por sua vez, capitaneado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), e pelo presidente da sigla, ACM Neto, que é prefeito de Salvador, finge ter interesse por ambos os lados.
Mas, na verdade, o comando do DEM só pretende fechar negócio com a ala que faz oposição a Bolsonaro. Para os demistas, o atual presidente da Republica e seus filhos só fariam atrapalhar o partido caso se filiassem.
Se os oposicionistas vencerem a disputa —e o grupo de Bolsonaro deixar a legenda—, o DEM aceita até a possibilidade de uma fusão com o PSL.
Mas esse grupo também poderá simplesmente se filiar em conjunto ao partido de Maia e ACM Neto se for derrotado na disputa interna contra os aliados do presidente da República.
Desde que assumiu o mandato, Joice buscou se aproximar de Rodrigo Maia.
Na Liderança do governo, ela passou a funcionar como uma ponte entre o presidente da Câmara e o Planalto, principalmente nos momentos de crise de Maia com o governo.