ALIANÇA DE EX-VEREADOR COM A OPOSIÇÃO TEM IMPEDIMENTOS PERANTE A JUSTIÇA ELEITORAL

  O alvoroço causado pelo grupo político oposicionista com a finalidade de chamar a atenção da população divulgando uma aliança com o ex-vereador Jonas Augusto ("Mê") e o atual Antônio Leão ("Lobão"), garantindo uma vaga na composição da chapa na condição de vice, não passa de mais uma tentativa fracassada de tentar agitar o atual cenário político local com informações inconsistentes. (Foto: Google/imagens)

Para concorrer a qualquer cargo público no processo eleitoral de 2 de outubro, o candidato terá que preencher alguns requisitos conforme exigências da legislação eleitoral, entre os quais, estar filiado a um partido político até o dia 2 de abril deste ano, saber ler e escrever, está em dia com a Justiça Eleitoral, entre outros.

No caso do ex-vereador "Mê", existem duas filiações em seu nome registradas na Justiça Eleitoral conforme certidões (ver imagem abaixo). Uma como suplente do Partido Social Cristão (PSC), e uma outra como tesoureiro do Partido Trabalhista Nacional (PTN) e, portanto, para obedecer o que exige a legislação eleitoral e se colocar como pré-candidato, ele precisaria ter aberto mão da indicação em uma das duas comissões provisórias.

A questão de saber ler e escrever, é outra barreira que o ex-vereador terá que superar, uma vez que o próprio ex-prefeito Eider Medeiros que hoje o quer para compor a chapa majoritária de oposição, vem lhe perseguindo desde 2008 quando questionava sua condição quando o mesmo tentava o registro de candidatura para concorrer ao cargo de vereador naquela ocasião.

Curiosamente, o fato se repetiu com Lobão nas eleições de 2012, quando o ex-prefeito tentou a qualquer custo indeferir a sua candidatura o acusando de ser analfabeto.

Nessas condições, só a "bênção" do deputado Nélter Queiroz e de um ex-prefeito "ficha suja" não será o suficiente para confirmar a indicação do ex-vereador na chapa.