ESCÂNDALO DO OXIGÊNIO: CORRUPÇÃO NA GESTÃO SAELISTA EXPÕE DESVIOS MILIONÁRIOS
Em um novo capítulo de corrupção que mancha a política potiguar, a gestão saelista é acusada de desviar quase meio milhão de reais em supostas compras de oxigênio para a única UPA de Porto do Mangue. Logo após a derrota nas eleições de 2024, pagamentos suspeitos somaram R$ 418.600 só nesse item, um valor escandaloso e absurdo comparado ao consumo real.
Um vídeo do vereador Juscelino Gregório destrincha o esquema: "O escândalo do oxigênio". A vereadora Cristiane expôs dois repasses iniciais – R$ 120 mil em novembro e R$ 160 mil em dezembro, totalizando R$ 280 mil, quase o dobro do gasto anual normal. Mas as investigações aprofundaram o buraco: autorizações chegavam a R$ 350 mil, notas fiscais a R$ 380 mil, e os pagamentos confirmados bateram nos R$ 418.600.
Para contextualizar, a gestão atual gasta entre R$ 13 mil e R$ 16 mil por mês com oxigênio – menos de R$ 200 mil ao ano. Na era saelista, o montante explodiu, fracionado em 17 notas fiscais só em 2024, como forma de camuflar o desvio. Um exemplo gritante: no dia 25 de novembro, quatro notas emitidas em menos de meia hora, entre 10h05 e 10h26. "Era dinheiro público, do povo de Porto do Mangue, que deveria salvar vidas, não encher bolsos", denuncia Gregório.