RN espera novos frutos do petróleo


Em meio à queda na produção e nas reservas da Bacia Potiguar e atravessando uma crise de demissões com a retirada de investidores, o setor petrolífero do Rio Grande do Norte comemora o resultado do leilão da Agência Nacional do Petróleo (ANP) realizado esta semana.

Apetite por blocos em terra, na bacia potiguar, surpreendeu alguns analistas: perfil de investidores que chegam a partir do leilão é mais conservador. Operadores são de pequeno e médio portesApetite por blocos em terra, na bacia potiguar, surpreendeu alguns analistas: perfil de investidores que chegam a partir do leilão é mais conservador. Operadores são de pequeno e médio portes

A previsão de R$ 250 milhões em investimentos mínimos comprometidos pelas empresas vencedoras dá um novo alento ao setor. O montante, segundo analistas do mercado, pode duplicar a partir das operações.

Contudo, a economia local  só deve começar a sentir os efeitos daqui a pelo menos dois anos - quando as atividades exploratórias iniciarem em campos terrestres e offshore (no mar).

Após cinco anos sem leilão, 18 dos 30 blocos exploratórios ofertados na Bacia Potiguar foram  arrematados e renderam mais de R$ 226 milhões de bônus de assinatura (valor pago pelas empresas quando da assinatura dos contratos de concessão.