É PRECISO SABER PERDER
Quem sabe perder respeitando o direito de vitória do vencedor, candidata-se a lucrar em algum tempo das batalhas que enfrenta.
Assim aconteceu com Giovanni Wanderley
quando perdeu em 1976 uma eleição pra Valdeci Medeiros, voltou pra o
campo de luta tirando lições favoráveis do aprendizado da derrota e com o
respaldo do povo reconquistou o poder que desejava.
O exemplo veio a tona com doutor
Zenildo, quando foi derrotado por Luizinho em 2.000, aceitou o revés
dado pela maioria, vestiu sua fardamenta profissional reagrupou uma
forte base de sustentação politica do seu nome e em 2.004 fez a retomada
do espaço perdido.
A lição também foi compreendida por
Luizinho Cavalcante, calçou as sandálias da humildade, pediu desculpas
públicas ao povo pelos excessos cometidos e voltou ao poder mais
sacramentado de prestigio em 2;008, passando a história como o único
mandatário a ter uma reeleição assegurada pela soberania do voto
popular.
Atualmente estamos vivenciando
um período atípico no percurso politico do município, o derrotado
em 2.012, não se contém com a rejeição popular, usou e abusou do poderio
econômico pra formar um grupo de apoio e com isso conseguir a façanha
de obter mais de 3 mil votos.
Não achou pouco a prática virulenta de
seus asseclas conduzidos por um chefete de municipio circunvizinho e
outros familiares, oferecendo vantagens a uns e ameçando outros. Montou
uma engenharia alicerçada em orientação jurídica e com isso desrespeita a
vontade da maioria que preferiu Luizinho pra ser o governante do lugar.
A cidade hoje amanheceu com muros e paredes pichadas, achamos desnecessário a atitude tomada não sei por quem.
Pixação é crime, mas, de certa forma
mostra a indignação de alguém diante de tanto assédio moral que vem
sofrendo a população devido a instabilidade governamental que vive
Carnaubais.
É preciso saber perder pra aprender a
valorizar o sabor de uma vitória, todavia, a oposição pensa diferente,
aposta no caos da administração pra poder sobreviver. isso pode ser uma
estratégia letal aos inconformados com o resultado das urnas.