GÁS DE COZINHA SOBE 27,61% EM 12 MESES, MOSTRA ANP


Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que a alta média do gás de cozinha nas últimas quatro semanas no Brasil chegou a 4,3% e, nos últimos 12 meses, 27,61%, com o produto já sendo encontrado a R$ 130,00 o botijão de 13 kg no Centro-Oeste. Na média do País, o gás de cozinha custa R$ 88,94, quase 10% do salário mínimo.

No Rio Grande do Norte, o preço médio do botijão, que estava em R$ 95, agora ficou em R$ 100, podendo chegar aos R$ 105, dependendo da localidade e da forma de pagamento. O valor corresponde a quase 10% do salário mínimo. A variação nas últimas quatro semanas foi a 3,9% e, nos últimos 12 meses, 36,94%. A Petrobras elevou o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em e 5,9% em meados de junho, o primeiro aumento da gestão do general Joaquim Silva e Luna na estatal, que não realizou reajuste do combustível em maio. Já o gás natural (GNV), que recebeu reajuste de 39% em maio, subiu 1,4% nas últimas quatro semanas nos postos de abastecimento, para um preço médio de R$ 3,88 por metro cúbico, segundo a ANP.

 A gasolina subiu 0,6% nas últimas quatro semanas, para média de R$ 5,695 o litro; e o diesel permaneceu praticamente estável, negociado nos posto s de abastecimento a um preço médio de R$ 4,498, reflexo de menos ajustes em relação ao mercado internacional. Em recente audiência pública para explicar os desinvestimentos da Petrobras na Câmara dos Deputados, o presidente da estatal afirmou que está "aguardando tendências" do preço do petróleo para novos reajustes, diante da escalada da commodity no mercado internacional. Sob a expectativa de uma elevação tímida da produção de petróleo pelos países exportadores associados da Opep+ na próxima quinta-feira, o petróleo operava em leve baixa nesta manhã, apesar de em patamar alto, cotado a US$ 75,00 o barril do tipo Brent.

A commodity entrou no patamar dos US$ 70 o barril em junho e importadores criticam a falta de alinhamento da Petrobras com o mercado externo, apesar da estatal afirmar que continua praticando a política de paridade de preços internacionais (PPI)