POLÍCIA CIVIL ELUCIDA CRIME DE FURTO DE PRODUTO QUÍMICO PRATICADO CONTRA EMPRESA SALINEIRA NO RN


A Policia Civil do Rio Grande do Norte por meio da 42ª Delegacia, com sede em Areia Branca e atuação em Porto do Mangue, na região Costa Branca Potiguar, elucidou dias passados , um crime de furto praticado por um funcionário e com orientação de um outro ex-funcionário de uma empresa que atual no ramo de sal em Areia Branca.

O alvo do furto foi um produto químico chamado Iodato de Potássio. Ele é usado na mistura do sal, durante sua moagem, para que este sirva para o consumo humano. O prejuízo que a empresa salineira sofreu aproxima-se da cifra de R$: 40 mil reais e a quantidade do Iodato de Potássio furtado chega a 100 kg. Ninguém foi preso mas a Polícia Civil vai representar pelas prisões preventivas dos envolvidos no esquema de furto e receptação. Todos os infratores foram identificados e suas participações individualizadas e definidas.

Flávio Rodolfo Cortez, 28 anos, funcionário da empresa, ao ser confrontado pela Polícia Civil, que lhe apresentou provas da ação criminosa, delatou todo o esquema do furto cujo modus operandi era por o Iodato de Potássio em sacos pretos de lixo e transportar até o estacionamento, em seguida acondicionar no baú de uma moto Honda Biz de propriedade do seu comparsa de nome Nerivaldo Francisco de Queiroz, 42 anos.

Segundo a polícia, Nerivaldo se encarregava da venda do produto. Ele confessou que este esquema de furto era antigo e foi passado entre vários funcionários do setor que durante muito tempo se beneficiaram com a venda clandestina do Iodato de Potássio. O que eles não contavam (e lamentaram isso na Delegacia) é que Flávio foi com muita sede ao pote e furtou a quantidade considerada alta.

O sumiço do Iodato de Potassio chamou a atenção dos responsáveis pelo almoxarifado que fizeram uma contagem e deram pela falta de cerca de 100 kg. Em seguida a empresa buscou ajuda na Polícia Civil que caiu em campo e elucidou o caso. Um terceiro participante do esquema criminoso esta para ser interrogado, bem como o comprador (receptador) que é de uma empresa de sal em Mossoró.