PEDREIRO INGRESSA NA FACULDADE AOS 50 PARA REALIZAR O SONHO DE SER FISIOTERAPEUTA
Na vida é preciso ter coragem para seguir a caminhada em meio aos desafios que surgem pelo caminho. A história que vamos contar aqui é de Antônio Marcos Feitosa, de 50 anos, e que há 30 ele exerce a profissão de pedreiro, ofício que apreendeu com o pai.
Uma história de superação, mãos calejadas, dias e mais dias trabalhando ao sol. Porém, esse homem simples e trabalhador carrega no coração o sonho de ser um fisioterapeuta. Com o trabalho de pedreiro, que ele exerce com muito orgulho há 3 décadas, Marcos se sustenta e também paga o curso de fisioterapia em uma universidade particular de Mossoró.
“Eu aprendi a ser pedreiro com meu pai, ele era um homem muito bruto e exigente e desde criança me levava para trabalhar com ele. Me orgulho de tudo que aprendi com ao seu lado. A construção civil me possibilitou conquistar tudo que tenho hoje, inclusive criar meus filhos (3) e agora poder mimar meu netinho. Mas sei que vai chegar o dia que não vou mais conseguir exercer minha profissão, devido à rotina puxada que é o trabalho de pedreiro”, declarou Marcos Feitosa.
Talvez não causasse tanta surpresa às pessoas em ver um pedreiro em uma sala de uma universidade, se fosse, por exemplo, um curso de engenharia civil. Mas o que deixa mais as pessoas curiosas são de onde surgiu o interesse de Marcos pela área da saúde. Ele que já se formou em curso técnico de Radiologia com o suor do seu trabalho, agora quer passar pela experiência de receber um diploma de um curso superior e ser chamado de “Fisioterapeuta Marcos Feitosa”.
“Eu tive o privilégio de fazer esse curso de Radiologia ao lado da minha filha, e tempos depois fui convidado por um professor a assumir seu lugar em clínica particular do município por um período. Uma experiência que marcou muito a minha vida”, reforçou.
Ao ser contratado para trabalhar na casa da servidora pública Ana Oliveira, Marcos não tinha noção do apoio que receberia da sua cliente para alcançar voos mais altos.
“Quando me indicaram o Marcos me garantiram que ele era um grande profissional e um exemplo de honestidade. Ao conversar com ele algumas vezes, pude perceber que ele não era um pedreiro comum e que seus olhos brilhavam toda vez que falávamos sobre a área da saúde. Então o incentivei a ingressar em uma universidade e que bom que ele ouviu meus conselhos. Fomos juntos procurar uma faculdade para que ele pudesse se capacitar.”, enfatizou Ana.
Hoje Marcos está cursando o terceiro período do curso de Fisioterapia na Faculdade Católica e garante que busca ser um bom aluno. Pois sabe o quanto custa cada gota de suor que cai do rosto.
“A Faculdade Católica me recebeu de braços abertos e por isso sou muito grato pelos ensinamentos que estou obtendo e por todo carinho e respeito que recebo de toda equipe que torna essa instituição um lugar de troca de conhecimento. Fico feliz pela evolução que já percebo em mim e pode ter certeza que vou até o fim e honrar o diploma que irei receber. Quero usar a formação de Fisioterapeuta para ajudar aos meus colegas que assim como eu, são pedreiros e sofrem com a rotina da profissão”, disse.
Um exemplo a ser seguido com muita admiração. Marcos não tem apenas construído muros e casas usando seus instrumentos de trabalho, ele, ao longo da sua vida, foi juntando pedras pelo caminho, que surgiram com o intuito de derrubá-lo, mas que, na verdade, se tornaram degraus para que pudesse ir cada mais longe. Seu limite será até aonde sua coragem, garra e determinação o puderem levar.
Uma história de superação, mãos calejadas, dias e mais dias trabalhando ao sol. Porém, esse homem simples e trabalhador carrega no coração o sonho de ser um fisioterapeuta. Com o trabalho de pedreiro, que ele exerce com muito orgulho há 3 décadas, Marcos se sustenta e também paga o curso de fisioterapia em uma universidade particular de Mossoró.
“Eu aprendi a ser pedreiro com meu pai, ele era um homem muito bruto e exigente e desde criança me levava para trabalhar com ele. Me orgulho de tudo que aprendi com ao seu lado. A construção civil me possibilitou conquistar tudo que tenho hoje, inclusive criar meus filhos (3) e agora poder mimar meu netinho. Mas sei que vai chegar o dia que não vou mais conseguir exercer minha profissão, devido à rotina puxada que é o trabalho de pedreiro”, declarou Marcos Feitosa.
Talvez não causasse tanta surpresa às pessoas em ver um pedreiro em uma sala de uma universidade, se fosse, por exemplo, um curso de engenharia civil. Mas o que deixa mais as pessoas curiosas são de onde surgiu o interesse de Marcos pela área da saúde. Ele que já se formou em curso técnico de Radiologia com o suor do seu trabalho, agora quer passar pela experiência de receber um diploma de um curso superior e ser chamado de “Fisioterapeuta Marcos Feitosa”.
“Eu tive o privilégio de fazer esse curso de Radiologia ao lado da minha filha, e tempos depois fui convidado por um professor a assumir seu lugar em clínica particular do município por um período. Uma experiência que marcou muito a minha vida”, reforçou.
Ao ser contratado para trabalhar na casa da servidora pública Ana Oliveira, Marcos não tinha noção do apoio que receberia da sua cliente para alcançar voos mais altos.
“Quando me indicaram o Marcos me garantiram que ele era um grande profissional e um exemplo de honestidade. Ao conversar com ele algumas vezes, pude perceber que ele não era um pedreiro comum e que seus olhos brilhavam toda vez que falávamos sobre a área da saúde. Então o incentivei a ingressar em uma universidade e que bom que ele ouviu meus conselhos. Fomos juntos procurar uma faculdade para que ele pudesse se capacitar.”, enfatizou Ana.
Hoje Marcos está cursando o terceiro período do curso de Fisioterapia na Faculdade Católica e garante que busca ser um bom aluno. Pois sabe o quanto custa cada gota de suor que cai do rosto.
“A Faculdade Católica me recebeu de braços abertos e por isso sou muito grato pelos ensinamentos que estou obtendo e por todo carinho e respeito que recebo de toda equipe que torna essa instituição um lugar de troca de conhecimento. Fico feliz pela evolução que já percebo em mim e pode ter certeza que vou até o fim e honrar o diploma que irei receber. Quero usar a formação de Fisioterapeuta para ajudar aos meus colegas que assim como eu, são pedreiros e sofrem com a rotina da profissão”, disse.
Um exemplo a ser seguido com muita admiração. Marcos não tem apenas construído muros e casas usando seus instrumentos de trabalho, ele, ao longo da sua vida, foi juntando pedras pelo caminho, que surgiram com o intuito de derrubá-lo, mas que, na verdade, se tornaram degraus para que pudesse ir cada mais longe. Seu limite será até aonde sua coragem, garra e determinação o puderem levar.
Por Solange Santos