NA ASSEMBLEIA, PREFEITOS COBRAM SOLUÇÕES PARA COLAPSO HÍDRICO NO RN
A configuração de uma seca na maioria dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, mobiliza prefeitos que visitam gabinetes de deputados na Assembleia Legislativa, levantando preocupações dos munícipes em relação, principalmente, ao colapso na distribuição de água nas áreas urbanas e rurais das cidades.
Os deputados recebem caravanas de prefeitos em seus gabinetes, que contam da escassez hídrica, mesmo depois da visita do ministro Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional) à região do Seridó, ocorrida na quinta-feira (12), quando percorreu ao lado da governadora Fátima Bezerra (PT) o chamado “Caminhos das Águas” e abriu as comportas da barragem de Oiticica, com águas que chegavam da transposição do rio São Francisco.
O presidente Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), recebeu na quinta-feira (21) uma comitiva de representantes políticos e lideranças do município de Taipu, localizado na região do Mato Grande, que apresentaram uma pauta de reivindicações, como perfuração e instalação de poços tubulares em comunidades rurais como Queimadas, Umarizeira, Jerusalém, Paraguai e Riacho, locais que enfrentam severas dificuldades de abastecimento de água.
“Água é vida e prioridade. Estamos empenhados em apoiar os municípios para que as famílias do interior tenham acesso a um recurso tão essencial”, ressaltou.
A comitiva foi composta pela vereadora Analice Viana; os ex-vereadores Bilzinho, Ceicinha Melo, Joãozinho Melo e Chico Baracho; além do suplente de vereador Hércules e da liderança comunitária Rosilene Pereira.
Ezequiel Ferreira já havia comitiva de Ouro Branco para tratar da situação crítica do abastecimento de água no município. “Hoje uma grande preocupação do Seridó é água. Precisamos encontrar soluções que minimizem esse sofrimento e leve água para a população”, reconheceu Ezequiel.
A principal reivindicação apresentada foi a ligação de dois poços, já perfurados e instalados pelo mandato do deputado, ao sistema adutor que abastece a cidade. A medida triplicaria a vazão de água, garantindo o atendimento a bairros que atualmente não recebem o serviço e reduzindo o rodízio, que hoje chega a 10 dias.
Caern
O diretor-presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), Sérgio Rodrigues, esteve na Assembleia e se comprometeu a avaliar o projeto e iniciar a obra para solucionar o problema. “A primeira coisa que precisamos ver é a viabilidade, os custos e a vida útil dessa obra. De antemão, nos colocamos à disposição para tentar minimizar e, quem sabe, solucionar o problema”, disse.
Rodrigues estima prazo de 90 dias para conclusão da obra, apontada como solução definitiva para suprir de água a população de Ouro Branco.
“Não podemos ficar de braços cruzados esperando a situação piorar. Acredito que a soma de esforços é essencial para enfrentarmos esse desafio. A população não pode continuar sofrendo sem acesso a um bem tão básico quanto a água”, garantiu Ezequiel Ferreira, diante dos prefeitos Tututa (Luís Gomes), Lena Morais (Serra de São Bento), Gustavo Santos (Nísia Floresta), Renan Luiz (Campo Redondo), Thiago Almeida (Parelhas), Joãozinho Furtado (Serra Caiada), Aize Bezerra (João Câmara), Dr. Raniery Câmara (Santa Maria) e Fernandinho Bezerra (Acari).
O prefeito de Acari, Fernandinho Bezerra, falou em nome dos gestores: “Água é vida e a situação dos municípios não é fácil. Já estamos sentindo as dores de não ter água suficiente e saber que não estamos sozinhos é revigorante. Agradecemos a disponibilidade em nos ouvir e caminhar junto conosco nessa luta”, disse.
Diante das demandas, o presidente da Caern, agendou reuniões individuais com os prefeitos para tratar, especificamente da situação de cada município. “Somente tomando conhecimento de cada situação, buscaremos soluções, com as ferramentas e orçamento que a companhia tem. Mas de antemão, estamos de mãos dadas com todos os prefeitos na busca da solução para cada problema”, comprometeu-se.
Vivaldo
O deputado estadual Vivaldo Costa (PV) já fez diversos pronunciamentos em plenário alertando para os impactos da chamada “seca verde”, que atinge o Seridó, Trairi, Alto e Médio Oeste e outras regiões do estado em 2025.
“É uma seca braba. Nem houve pastagem para o gado, nem colheita para a agricultura familiar. O sertanejo vive hoje enormes dificuldades de subsistência”, destaca Costa.
Para Vivaldo Costa, a chegada das águas da transposição do Rio São Francisco ao Rio Grande do Norte representa um alento: “As águas chegam em boa hora para o nosso Seridó”.
Apesar desse reforço hídrico, Costa defende que ações emergenciais e união de esforços entre União, Estado e municípios para socorrer a população rural e mitigar os prejuízos da seca. “É preciso apoio urgente para o agricultor familiar, que não conseguiu colher nada neste ano irregular e já enfrenta dificuldades de sobrevivência. O rebanho está sendo dizimado e a angústia do homem do campo só cresce”, disse.
O deputado estadual Vivaldo Costa (PV) já fez diversos pronunciamentos em plenário alertando para os impactos da chamada “seca verde”, que atinge o Seridó, Trairi, Alto e Médio Oeste e outras regiões do estado em 2025.
“É uma seca braba. Nem houve pastagem para o gado, nem colheita para a agricultura familiar. O sertanejo vive hoje enormes dificuldades de subsistência”, destaca Costa.
Para Vivaldo Costa, a chegada das águas da transposição do Rio São Francisco ao Rio Grande do Norte representa um alento: “As águas chegam em boa hora para o nosso Seridó”.
Apesar desse reforço hídrico, Costa defende que ações emergenciais e união de esforços entre União, Estado e municípios para socorrer a população rural e mitigar os prejuízos da seca. “É preciso apoio urgente para o agricultor familiar, que não conseguiu colher nada neste ano irregular e já enfrenta dificuldades de sobrevivência. O rebanho está sendo dizimado e a angústia do homem do campo só cresce”, disse.
Ubaldo
O deputado estadual Ubaldo Fernandes (PSDB) também alertou, na sessão de quinta-feira (21), para a grave crise hídrica que atinge o Rio Grande do Norte, apesar da chegada das águas do São Francisco, diante do fato de que o próprio governo federal, através de sua Defesa Civil, já reconheceu situação de emergência em 75 municípios potiguares em decorrência da seca.
Ubaldo Fernandes ainda comentou que o governo estadual avalia decretar emergência em todo o território do RN. “O decreto vai permitir que ações emergenciais e rápidas cheguem àquelas pessoas que estão sem água”, afirmou Ubaldo.
Fernandes ressaltou a necessidade de ações estruturantes, além das emergenciais: “Tenho dialogado com os órgãos responsáveis para a perfuração e instalação de poços nos municípios. Mas não podemos ficar apenas nas ações emergenciais, e sim avançar com medidas definitivas que amenizem essa situação. A segurança hídrica do nosso Estado passa diretamente pelas nossas ações”.
Finalmente, Fernandes sugere que o governo do Estado comece a planejar o aproveitamento eficiente das águas do Rio São Francisco. “É preciso pensar em como essas águas podem beneficiar de forma mais positiva a população potiguar”, apelou.
O deputado estadual Ubaldo Fernandes (PSDB) também alertou, na sessão de quinta-feira (21), para a grave crise hídrica que atinge o Rio Grande do Norte, apesar da chegada das águas do São Francisco, diante do fato de que o próprio governo federal, através de sua Defesa Civil, já reconheceu situação de emergência em 75 municípios potiguares em decorrência da seca.
Ubaldo Fernandes ainda comentou que o governo estadual avalia decretar emergência em todo o território do RN. “O decreto vai permitir que ações emergenciais e rápidas cheguem àquelas pessoas que estão sem água”, afirmou Ubaldo.
Fernandes ressaltou a necessidade de ações estruturantes, além das emergenciais: “Tenho dialogado com os órgãos responsáveis para a perfuração e instalação de poços nos municípios. Mas não podemos ficar apenas nas ações emergenciais, e sim avançar com medidas definitivas que amenizem essa situação. A segurança hídrica do nosso Estado passa diretamente pelas nossas ações”.
Finalmente, Fernandes sugere que o governo do Estado comece a planejar o aproveitamento eficiente das águas do Rio São Francisco. “É preciso pensar em como essas águas podem beneficiar de forma mais positiva a população potiguar”, apelou.
Tribuna do Norte