MAIS UM ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO NO PRIMEIRO ESCALÃO DO GOVERNO DÓRIA


O Governo de João Dória à frente do estado de São Paulo mal começou e já teve dois dos seus principais membros envolvidos em graves escândalos de corrupção. Primeiro, o então nomeado (e já afastado) para a Secretaria da Casa Civil Gilberto Kassab foi acusado pelo Ministério Público antes mesmo de assumir a sua função de ter recebido 21 milhões de reais em propinas da Odebrecht. 

Não bastasse isso, hoje um novo escândalo tomou conta do primeiro escalão do Governo Dória: o seu indicado para presidir a “Investe São Paulo”, agência para promover investimentos no estado Aloysio Nunes foi alvo de um mandado de busca e apreensão pela Polícia Federal em mais uma fase da operação Lava Jato. O tucano recebe cerca de 44 mil reais mensais do estado, segundo o portal da transparência.

A PF afirma que o ex-senador e ex-motorista do terrorista Carlos Marighella participava de um esquema de desvios de recursos da DERSA, outra empresa estadual, na ordem de 100 milhões de dólares. A PF afirma também que Nunes tinha, inclusive, um cartão de crédito da conta de Paulo Preto, preso pela terceira vez hoje e apontado pela PF como operador do esquema. 

Se for expedido um mandado de prisão contra Aloysio Nunes não será a primeira vez: em 1968 Aloysio já havia recebido uma ordem de prisão por participar de um assalto, junto a Marighella. 

É mais um desgaste desnecessário para um governo que mal começou.