SAÚDE CÂNCER É A SEGUNDA PRINCIPAL CAUSA DE MORTE NO RN
As mortes por câncer foram a segunda maior causa de mortalidade no Rio Grande do Norte em 2024, com 3.827 registros. Os dados são do Ministério da Saúde e foram analisados pelo NOVO. As neoplasias representaram 17% dos óbitos no estado, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares, responsáveis por 5.888 mortes no mesmo período — o equivalente a 27% do total.
Em terceiro lugar no ranking das causas de morte estão as doenças respiratórias (2.682), seguidas pelas causas externas, como acidentes de trânsito, que somaram 1.955 ocorrências. Em Natal, a proporção de mortes por câncer é ainda maior: 19% do total.
Entre os tipos de câncer, os tumores dos órgãos do sistema digestivo foram os mais letais, com 1.180 casos — cerca de 30% do total de neoplasias registradas no estado. Esse tipo de câncer pode se desenvolver ao longo de todo o trato gastrointestinal, incluindo estômago, fígado, pâncreas, intestinos, reto e ânus.
O número de mortes por câncer teve alta de 5,7% em cinco anos, passando de 3.620 em 2020 para 3.827 em 2024.
A região Nordeste também apresentou um crescimento no número de mortes por neoplasias entre 2020 e 2024, passando de 51.705 para 55.110 — o que representa um aumento de 11,7%.
A tendência de crescimento das mortes por câncer acompanha o cenário global. Um estudo da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc) aponta que, em 2019, os tumores já eram responsáveis pela maioria dos óbitos prematuros (entre 30 e 70 anos) em 57 países.
O estudo aponta que a expectativa é de que esse padrão se consolide em grande parte das nações ao longo deste século.
O cirurgião oncológico Selso Melo, cooperado da Unimed Natal, destaca a importância das consultas regulares para evitar o surgimento de tumores ou detectá-los precocemente.
“Através de boas consultas, realizadas regularmente (a depender de cada caso), podemos prever maior ou menor risco de os pacientes desenvolverem determinados tipos de câncer e atuar sobre isso — a chamada prevenção primária — evitando que um tumor apareça ou, caso ele surja, que seja detectado precocemente, o que nos remete à chamada prevenção secundária. Isso leva a um tratamento menos agressivo, com menos sequelas e retorno mais precoce à vida normal. Isso se traduz em maior tempo de vida livre da doença e com saúde”, explica o médico.
Selso Melo também destaca a importância de exames como a colonoscopia. “A mulher precisa ir ao ginecologista anualmente, realizar a mamografia; o homem deve consultar o urologista. Já a colonoscopia — exame que permite visualizar o intestino grosso (cólon) e a parte final do intestino delgado — deve ser um hábito anual a partir dos 45 anos para todos”, pontua.
Para o especialista, os hábitos de vida saudáveis são a principal ferramenta para prevenção. Entre as práticas recomendadas estão a alimentação balanceada, não fumar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e alimentos ultraprocessados.
O oncologista também chama atenção para outros fatores que podem influenciar na maior incidência de câncer. O sedentarismo, adverte ele, é um deles. “O ideal é praticar exercícios físicos regularmente (sob orientação profissional) e manter uma dieta equilibrada”, reforça.
Em terceiro lugar no ranking das causas de morte estão as doenças respiratórias (2.682), seguidas pelas causas externas, como acidentes de trânsito, que somaram 1.955 ocorrências. Em Natal, a proporção de mortes por câncer é ainda maior: 19% do total.
Entre os tipos de câncer, os tumores dos órgãos do sistema digestivo foram os mais letais, com 1.180 casos — cerca de 30% do total de neoplasias registradas no estado. Esse tipo de câncer pode se desenvolver ao longo de todo o trato gastrointestinal, incluindo estômago, fígado, pâncreas, intestinos, reto e ânus.
O número de mortes por câncer teve alta de 5,7% em cinco anos, passando de 3.620 em 2020 para 3.827 em 2024.
A região Nordeste também apresentou um crescimento no número de mortes por neoplasias entre 2020 e 2024, passando de 51.705 para 55.110 — o que representa um aumento de 11,7%.
A tendência de crescimento das mortes por câncer acompanha o cenário global. Um estudo da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc) aponta que, em 2019, os tumores já eram responsáveis pela maioria dos óbitos prematuros (entre 30 e 70 anos) em 57 países.
O estudo aponta que a expectativa é de que esse padrão se consolide em grande parte das nações ao longo deste século.
O cirurgião oncológico Selso Melo, cooperado da Unimed Natal, destaca a importância das consultas regulares para evitar o surgimento de tumores ou detectá-los precocemente.
“Através de boas consultas, realizadas regularmente (a depender de cada caso), podemos prever maior ou menor risco de os pacientes desenvolverem determinados tipos de câncer e atuar sobre isso — a chamada prevenção primária — evitando que um tumor apareça ou, caso ele surja, que seja detectado precocemente, o que nos remete à chamada prevenção secundária. Isso leva a um tratamento menos agressivo, com menos sequelas e retorno mais precoce à vida normal. Isso se traduz em maior tempo de vida livre da doença e com saúde”, explica o médico.
Selso Melo também destaca a importância de exames como a colonoscopia. “A mulher precisa ir ao ginecologista anualmente, realizar a mamografia; o homem deve consultar o urologista. Já a colonoscopia — exame que permite visualizar o intestino grosso (cólon) e a parte final do intestino delgado — deve ser um hábito anual a partir dos 45 anos para todos”, pontua.
Para o especialista, os hábitos de vida saudáveis são a principal ferramenta para prevenção. Entre as práticas recomendadas estão a alimentação balanceada, não fumar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e alimentos ultraprocessados.
O oncologista também chama atenção para outros fatores que podem influenciar na maior incidência de câncer. O sedentarismo, adverte ele, é um deles. “O ideal é praticar exercícios físicos regularmente (sob orientação profissional) e manter uma dieta equilibrada”, reforça.
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