CARNAUBAIS: O PODER EM JOGO
Após a justiça
brasileira enxergar excessos e ilegalidades/improbidades no processo
eleitoral de 2012 cometidos pelo vencedor do pleito, Luiz Cavalcante,
eis que nova eleição acontecerá no próximo dia 05 e terá como candidatos
à chefia do executivo carnaubaense, os senhores Júnior Benevides e
Dinarte Diniz (situação e oposição, respectivamente).
A campanha,
começou animada e pelo andar da carruagem, animosidades estão prestes a
acontecer. Acusações reciprocas; culpas, do outro. Mas quem será o
outro? Isso não importa. É como se o outro fosse indeterminado e a
presunção da inocência, não, inocência mesmo, fosse um bem particular,
pertencente a apenas uma das vias.
Mas se ambas as vias estão utilizando-se da mesma práxis, onde está localizado este poço que verte tanta inocência?
Bem, a antiga Santa Luzia está novamente vendo seu povo digladiar-se em nome do poder, que só será compartilhado por poucos.
Há não tanto
tempo atrás, a antiga Santa Luzia presenciou xingamentos, despautérios,
acusações… mutuas, sendo ditas por alguns de seus filhos, que com todas
as forças e formas, disputavam a titularidade do poder politico e
econômico (sua consequência inevitável). Hoje, o medo que este poder
possa cair na mão de alguém que não seja eles mesmos, os fizeram dar-se
as mãos e, juntos, derrotar aquele que eles chamam de forasteiro.
Como diz aquele ditado, o poder é capaz de coisas, que até Deus duvida.
Lembrando: o
processo democrático é algo que deve existir, não só no discurso, mas
principalmente em ações reais. Buscar “enquadrar” os eleitores que não
seguem esta ou aquela opção, definitivamente, não é atitude de seres que
acreditam que vivemos em um Estado Democrático de Direito.
No atual
estagio em que se encontra a politica e as instituições no Brasil, e
mais particularmente em Carnaubais, falar de paz publica é uma balela, e
das grandes. Mas também levantar barricadas para proteger poucos
(políticos) e deixar muitos (população) na linha de fogo para sofrer as
consequências da beligerância, é de uma insanidade e falta de respeito,
no mínimo, reprovável.
(
Fonte ana valquiria)