ATÉ QUE PONTO VALE SEGURAR O MINISTRO GRINGO DA EDUCAÇÃO


O presidente Bolsonaro chamou de fake news o furo da jornalista Eliane Cantanhede sobre a demissão do ministro da Educação.

Mas ontem à noite, questionado por jornalistas sobre a situação do ministro, Bolsonaro não deu um pio.

A impressão que dá é que tirar o ministro Ricardo Velez é muito mais necessário para o Brasil do que ‘desmoralizar’ a apresentadora da Globonews, que deveria estar certíssima, dando o furo checadíssimo…

Até que ponto o presidente vai conseguir segurar o ministro gringo que cuida da Educação sem sequer falar fluentemente a língua portuguesa?

Além de ser emparedado pela deputada Tábata, de 25 anos, veja a série de polêmicas – ou destrambelhos – do gringo que ontem nomeou – para agradar o presidente? – um militar como secretário executivo do Ministério que a cada dia se distancia mais da Educação.

Demitiu doze auxiliares em apenas 3 meses, entre eles o presidente do Inep;

Pediu a escolas que filmassem alunos cantando Hino Nacional e enviassem o vídeo ao MEC. Depois de críticas, recuou. Ou foi obrigado a recuar;

Disse em entrevista que o brasileiro parece um “canibal” quando viaja ao exterior. Depois de críticas, disse ter sido “infeliz” na declaração;

Afirmou que a universidade não é para todos.

E sobre o militar nomeado ontem…ele é o terceiro Número 2 da Educação até agora. Saldo: um por mês.

Aí…

Fica a questão.

Até que ponto vale ‘desmoralizar’ a jornalista para manter esse ministro no cargo?