RN DEVE RECEBER MAIS VACINAS HOJE
para complementar a vacinação iniciada nesta semana com a Coronavac, desenvolvida numa parceria entre a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, ligado ao Governo de São Paulo. “A expectativa é que seja possível, sim, contemplar todos os profissionais da saúde", informou a Sesap em nota.
A eficácia da vacina desenvolvida pela AstraZeneca/Oxford, segundo dados divulgados por especialistas britânicos, é de 70%. Isso significa que 7 a cada 10 pessoas vacinadas apenas com a primeira dose da vacina de Oxford ficam protegidas 21 dias depois.
Quando a segunda dose é aplicada, 12 semanas após a primeira, esse número sobe para 80%. Esse é o prazo esperado para chegar um novo lote do imunizante. “Por isso receberemos as segundas doses dela depois. A distribuição aos municípios acontecerá da mesma maneira que ocorreu com a da Coronavac e espera-se que em até 72h possam iniciar a vacinação", frisou a Sesap. Esse primeiro lote do imunizante da Astrazeneca/Oxford, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), chegou ao Brasil na noite da última sexta-feira (22) com 2 milhões de doses para serem distribuídas para todo o país, sendo 5% para o Estado do Amazonas, onde o a situação é considerada mais grave.
Elas foram fabricadas pelo Instituto Serum, na Índia, e eram aguardadas desde o sábado (16), mas tiverem atraso no envio por questões internas daquele país. O Ministro da Saúde, Eduardo O Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, recebeu o lote em solo brasileiro, ao lado dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, das Comunicações, Fábio Faria, do embaixador da Índia, Suresh Reddy, e da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade.
Segundo o ministro da Saúde, todos os Estados receberão suas vacinas no período de 24h após o início da distribuição que estava previsto para o final da tarde deste sábado (23). A carga foi transferida do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, para a Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro.
De lá, seguiram em caminhões refrigerados para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), responsável por preparar toda a etiquetagem e a conferência do material recebido, separar os lotes e liberar para que sejam transportadas para todos os Estados. “A encomenda tecnológica prevê 100 milhões de doses para o primeiro semestre.
Essas 2 milhões de doses são apenas o início. É o começo do processo. O objetivo do Ministério da Saúde é a vacinação em massa do povo brasileiro", disse Pazuello, em pronunciamento à imprensa na Base Aérea. Toda a logística de distribuição ficou sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, por meio do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra aCovid-19, utilizando a mesma estratégia da distribuição das primeiras doses da vacina Coronavac, cujo segundo lote já foi aprovado pela Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em caráter emergencial e experimental.
A diferença da análise do segundo lote para o primeiro está no fato de que o envase e os processos de rotulagem e embalagem ocorrem no Instituto Butantan. Serão mais 4,1 milhões de doses produzidas na China pela farmacêutica Sinovac, que envia para esses procedimentos na sede do centro de pesquisa paulista.