GENERAL CHAMA DE “CANALHICE” SIGILO DE VISITAS DOS FILHOS A BOLSONARO


O general da reserva
Paulo Chagas classificou como “canalhice” a decisão da Secretaria-Geral da Presidência de estabelecer sigilo de 100 anos no acesso às informações de visitas do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao Palácio do Planalto.

“Os 100 anos de sigilo colocados sobre o porquê do ‘crachá’ de Carlos Bolsonaro no Palácio do Planalto nos revela que a canalhice está distribuída de forma equitativa por todos os ‘Poderes’ da pobre podre República de Pindorama! Muito triste… É hora de mudar para algo melhor”, escreveu o ex-aliado do presidente da República no Twitter.

Neste sábado (31/7), uma reportagem da revista Crusóe revelou a decisão da Presidência da República de blindar a divulgação de informações sobre a entrada dos filhos de Jair Bolsonaro na sede do governo federal, em Brasília. O material foi baseado em documentos adquiridos por meio da Lei e Acesso à Informação (LAI).

“As informações solicitadas dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem dos familiares do senhor Presidente da República, que são protegidas com restrição de acesso, nos termos do artigo 31 da Lei nº 12.527, de 2011”, diz trecho do documento.

Sigilo de dados

De acordo com o documento do Planalto, as informações pessoais relacionadas à “intimidade, vida privada, honra e imagem” serão de acesso restrito, independentemente da classificação de sigilo. O prazo estabelecido é de 100 anos.

Entre abril de 2020 e junho de 2021, a mesma revista apontou que o vereador carioca Carlos Bolsonaro havia visitado o Palácio do Planalto pelo menos 32 vezes, de acordo com os sistemas internos.

Já Eduardo Bolsonaro esteve no gabinete do pai, oficialmente, pelo menos em três momentos, todas registrados no mês de abril de 2020.