CRISE NA OBSTETRÍCIA EXPÕE DISPUTA CONTRATUAL E INADIMPLÊNCIA EM MOSSORÓ
O atendimento obstétrico de Mossoró voltou ao centro do debate após o Núcleo de Ginecologia e Obstetrícia (NGO) divulgar nota pública apontando falhas graves na gestão das escalas médicas da APAMIM e do Hospital da Mulher. O documento afirma que a entidade vem mantendo plantões mesmo sem contrato formal e com aproximadamente três meses de serviços sem pagamento.
Segundo o NGO, a escala pactuada com a Secretaria de Saúde do Estado (SESAP) foi plenamente cumprida, com três médicos por plantão, conforme acordado por decisão judicial e comunicado oficialmente. Entretanto, a entidade denuncia que a empresa JUSTIZ Terceirização de Mão de Obra, vencedora da licitação e contratada pelo Estado, retomou a atuação no Hospital da Mulher, gerando o que seria uma dupla escala médica, com profissionais do NGO e da terceirizada trabalhando simultaneamente.
Para o NGO, essa sobreposição é desnecessária, cria risco de despesa duplicada, abre margem para falhas administrativas e causa prejuízo ao erário. A entidade questiona ainda se a empresa está cumprindo corretamente o contrato e pede manifestação formal da APAMIM e da SESAP para esclarecer se sua permanência na unidade continua sendo necessária.
A crise, porém, não começou agora. Reportagens do Blog do Ismael Sousa já alertavam há meses para o risco de colapso. Médicos denunciaram atrasos, incertezas e caos iminente. Tambem registramos que a unidade chega a realizar até 30 partos por dia, e cerca de 70% das gestantes atendidas vêm de outras cidades, pressionando ainda mais o sistema.
O NGO afirma cumprir integralmente decisões judiciais e administrativas e aguarda posicionamento oficial dos órgãos responsáveis.
Segundo o NGO, a escala pactuada com a Secretaria de Saúde do Estado (SESAP) foi plenamente cumprida, com três médicos por plantão, conforme acordado por decisão judicial e comunicado oficialmente. Entretanto, a entidade denuncia que a empresa JUSTIZ Terceirização de Mão de Obra, vencedora da licitação e contratada pelo Estado, retomou a atuação no Hospital da Mulher, gerando o que seria uma dupla escala médica, com profissionais do NGO e da terceirizada trabalhando simultaneamente.
Para o NGO, essa sobreposição é desnecessária, cria risco de despesa duplicada, abre margem para falhas administrativas e causa prejuízo ao erário. A entidade questiona ainda se a empresa está cumprindo corretamente o contrato e pede manifestação formal da APAMIM e da SESAP para esclarecer se sua permanência na unidade continua sendo necessária.
A crise, porém, não começou agora. Reportagens do Blog do Ismael Sousa já alertavam há meses para o risco de colapso. Médicos denunciaram atrasos, incertezas e caos iminente. Tambem registramos que a unidade chega a realizar até 30 partos por dia, e cerca de 70% das gestantes atendidas vêm de outras cidades, pressionando ainda mais o sistema.
O NGO afirma cumprir integralmente decisões judiciais e administrativas e aguarda posicionamento oficial dos órgãos responsáveis.
