DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER DE PRÓSTATA TRAZ MELHORES RESULTADOS
O câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do de pele. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2018 foram diagnosticados cerca de 68 mil novos casos e ocorreram aproximadamente 14 mil óbitos em consequência da doença.
Pela importância do tema, nesta quarta-feira (24/11), o Metrópoles promoveu, em parceria com a Oncologia D’Or, a live “Novembro Azul: cuidados com o câncer de próstata” no YouTube e Facebook do portal de notícias. Para falar sobre o assunto, estiveram presentes os especialistas dr. Alisson Borges, radio-oncologista da Oncologia D’Or, e o dr. Bruno Carvalho, oncologista clínico da Oncologia D’Or.
Embora seja um tipo de câncer comum na população masculina, muitos homens preferem não conversar sobre o assunto, por medo ou falta de informação, o que muitas vezes acaba ocasionando em uma descoberta tardia do tumor.
“Quando temos um paciente com sintomas, a doença já está bem avançada, porque diferente da mama, que você tem o autoexame para fazer em casa, o câncer de próstata não. Quando ele dá algum sintoma, é porque já está bem avançado”, explicou o dr. Alisson Borges.
A detecção precoce da doença tem 90% de chances de cura. Sociedades médicas recomendam que homens a partir dos 50 anos de idade façam o exame de próstata anualmente.
“Quem procura mais precocemente tem mais chances de cura. Quem procura cedo, acha mais cedo e cura fácil”, reforçou o dr. Bruno Carvalho.
Os sintomas mais frequentes são micção frequente, fluxo urinário fraco ou interrompido, vontade de urinar frequentemente à noite (nictúria), sangue na urina ou no sêmen e disfunção erétil. Além de dores no quadril, costas, coxas, ombros ou outros ossos se a doença se disseminou, e fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.
O câncer de próstata pode ser diagnosticado pela quantidade do antígeno prostático específico (PSA) presente no sangue do homem. Outra maneira é o exame de toque retal, no qual o médico introduz um dedo no reto do paciente para examinar a glândula prostática.
O tratamento da doença depende muito do estágio em que ela se encontra, geralmente eles são: hormonioterapia, radioterapia, quimioterapia, braquiterapia e cirurgia de prostatectomia radical.