RN FICA NA 14ª POSIÇÃO NO RANKING NACIONAL DE CONTABILIDADE
O Rio Grande do Norte ficou na 14ª posição no ranking de avaliação contábil das gestões estaduais. Essa medição é feita de forma independente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
O estado subiu, em dois anos, 13 posições. Até 2018, o RN ocupava a última colocação do ranking entre os estados.
Em 2019, subiu nove posições, ficando em 18º lugar. Na atualização divulgada nesta quarta-feira (24) pelo STN, com base nos dados de 2020, o estado subiu mais quatro posições.
O ranking foi criado para avaliar a consistência da informação recebida pelo Tesouro por meio do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi).
“Nosso maior desafio atualmente é implementar um sistema contábil integrado que inclua todos os poderes e facilite o preenchimento da Matriz de Saldos Contábeis. Esse sistema padroniza o recebimento das informações contábeis e fiscais dos entes da Federação para consolidação das contas nacionais e da geração de estatísticas fiscais”, disse o secretário de Planejamento e das Finanças do RN, Aldemir Freire.
O STN visa, com essa avaliação, melhorar a informação contábil e fiscal utilizada tanto pelo Tesouro Nacional quanto pelos demais usuários.
Neste ano, o mecanismo avaliou a qualidade da informação em quatro pontos: a gestão das informações, aspectos contábeis, aspectos fiscais, e a validação do cruzamento entre os dados contábeis e fiscais recebidos.
“Saímos do último lugar do ranking em 2019 para o 14º em 2021, mesmo sendo um estado que não adota um sistema contábil único. Esse avanço, sem dúvidas, é fruto de um trabalho incansável dos analistas contábeis visando garantir sempre uma boa qualidade da informação contábil e fiscal”, disse o contador-geral do Estado, Flávio Rocha.
Ele diz ainda que “a ausência de um sistema contábil único ainda prejudica muito o estado alcançar um padrão ainda mais elevado”.
Segundo o controlador-geral do Estado, Pedro Lopes, nos primeiros meses de gestão do atual governo, foi autorizada, após diálogo com o Ministério Público de Contas, a nomeação de contadores concursados, então proibidos de ocuparem os cargos devido os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
A iniciativa foi acatada pelo Tribunal de Contas do Estado, que entendeu o caráter de urgência. “Hoje colhemos os resultados”, disse o controlador.