PANDEMIA: APÓS SALVADOR, MAIS DEZ CAPITAIS CANCELAM RÉVEILLON


Após o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), anunciar nesta segunda-feira (29) o cancelamento da festa de Réveillon, mais 10 capitais também revelaram que optaram por não realizar a comemoração de virada de ano.

De acordo com informações da CNN Brasil, a capitais que cancelaram o Réveillon, até este momento, são: Campo Grande, Fortaleza, Macapá, Belo Horizonte, Salvador, São Luís, João Pessoa, Palmas, Teresina e Recife.

O principal motivo que levou as capitais acima cancelarem o Réveillon é o surgimento da nova variante, Ômicron, que possui alta taxa de transmissibilidade.

As gestões municipais de Aracaju, Porto Velho, Belém, Cuiabá, Vitória e Rio Branco ainda não decidiram.

Réveillon mantido

A prefeitura do Rio de Janeiro informou nesta segunda-feira (29) que vai manter a queima de fogos na praia.

Além do Rio, as capitais Manaus, São Paulo, Porto Alegre, Maceió e Natal informaram que vão manter a festa de Réveillon.

Nova variante: OMS alerta para risco “muito alto”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta segunda-feira (29) que a variante Ômicron tem um risco elevado de se disseminar pelo mundo e trazer “consequências graves”, apesar de nenhuma morte provocada pela variante ter sido registrada até o momento

“Dadas as mutações que poderiam conferir a capacidade de escapar de uma resposta imune e dar-lhe uma vantagem em termos de transmissibilidade, a probabilidade de que a Ômicron se propague pelo mundo é elevada”, afirma a OMS.

Segundo a OMS, a variante Ômicron do SARS-CoV-2, detectada inicialmente na África do Sul, está se alastrando em nível global, apresentando risco “muito elevado”, em que os surtos de covid-19 podem ter “consequências graves” em algumas regiões, apesar de não haver mortes registradas por conta da variante até o momento.

Desde que foi identificada a nova variante do coronavírus tem deixado em alerta infectologistas e governos ao redor do mundo, entre os motivos está o fato de que ela possui mais de 50 mutações e que, justamente por isso, pode colocar em risco a eficácia das vacinas existentes.

Com informações da CNN Brasil