O NÃO DITO NAS ARTICULAÇÕES VAZADAS NO FIM DE SEMANA É CARLOS EDUARDO REJEITAR O BOLSONARISMO


O final de semana foi agitado no noticiário político. A oposição nos alpendres chiques das praias da Região Metropolitana de Natal se movimentou.

Entre especulações e balões de ensaio a notícia de que os ministros Rogério Marinho (PL) e Fábio Faria (PSD) não querem mais negócio com o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT).

Aí é mais um caso em que vale mesmo é o não dito, o que foi omitido. Neste caso não são os ministros que não querem o ex-prefeito, mas o ex-prefeito que não quer dividir o palanque com o bolsonarismo representado por ambos. Na verdade eles precisam dele por ser o único nome palatável ao gosto da elite política do Estado (ou outro é o senador Styvenson Valentim) para enfrentar a governadora Fátima Bezerra (PT).

Rogério chegou a fazer uma cobrança pública para que Carlos se posicionasse e ouviu como resposta que “não era hora de falar”. O noticiário é uma reação a isso.

Carlos já deixou claro publicamente que não quer negócio com o bolsonarismo. Nas articulações colocou a relação dos ministros com o presidente Jair Bolsonaro como um entrave para a aliança.

O pedetista não age assim por idealismo, mas por pragmatismo. Sabe que Bolsonaro desmorona qualquer palanque no Rio Grande do Norte. Se a condição para viabilizar a candidatura ao Governo passar pelo blsonarismso ele entende que é melhor adiar o sonho e tentar uma vaga para o Senado com apoio do petismo para em 2026 tentar novamente.