PREFEITURA DE ALTO DO RODRIGUES TORRA R$ 10 MILHÕES NA SAÚDE, MAS FALTA REMÉDIO ATÉ PARA DOR DE CABEÇA
Em meio a uma grave crise na saúde pública, a população de Alto do Rodrigues clama por socorro. Moradores denunciam a falta de medicamentos essenciais nas unidades básicas, enquanto a prefeitura ostenta gastos milionários no setor.
De acordo com dados oficiais, a administração municipal já consumiu R$ 9.741.297,37 com saúde apenas no primeiro semestre de 2025. A pergunta que não quer calar é: onde está esse dinheiro todo?
A situação nas UBSs é de verdadeiro abandono. Relatos de pacientes com doenças crônicas como diabetes, hipertensão e epilepsia revelam que faltam até os remédios mais básicos, colocando vidas em risco.
Enquanto isso, a prefeitura insiste em divulgar ações e investimentos em saúde, mas a realidade nas ruas mostra o contrário: fila, espera, desespero e prateleiras vazias. A população sofre calada, enquanto os cofres públicos sangram.
Famílias humildes, que dependem do SUS, estão sendo obrigadas a escolher entre comprar comida ou pagar por remédios que deveriam ser oferecidos gratuitamente. A omissão do poder público está se tornando um crime contra a dignidade humana.
Não bastasse o descaso, há quem fale em estelionato eleitoral: promessas de campanha não cumpridas, maquiagem de dados e publicidade enganosa. Tudo isso em meio a um cenário de doença, dor e indignação coletiva.
A prestação de contas, embora legalmente apresentada, levanta suspeitas. Como se gastam quase R$ 10 milhões em saúde e o povo continua sem assistência básica? A matemática da prefeitura não bate com a realidade vivida nos bairros.
Em vez de melhorar os postos de saúde, contratar profissionais ou abastecer farmácias públicas, o dinheiro parece sumir em contratos e despesas sem transparência. O povo pergunta: quem está lucrando com a doença dos mais pobres?
O caos na saúde de Alto do Rodrigues não é apenas reflexo de má gestão. É o retrato de um sistema onde a vida humana vale menos que o marketing político. Enquanto isso, a população segue adoecendo e sendo esquecida.