THIAGO FERNANDES DENUNCIA CAOS EM PARNAMIRIM E ACUSA NILDA DE MÁ GESTÃO
O vereador Thiago Fernandes (PP) fez duras críticas à gestão da prefeita Nilda Cruz (SDD) e afirmou que Parnamirim vive um processo de degradação acelerada nas áreas mais básicas da administração pública. Para ele, saúde, educação e segurança estão em colapso e a resposta do Executivo tem sido apatia, burocracia e perseguição política contra parlamentares que não compõem a base aliada. “A transformação prometida está acontecendo sim, mas para pior. A cidade está abandonada e quem cobra é retaliado”, disse o parlamentar.
Segundo Thiago, as denúncias que chegam diariamente ao seu gabinete indicam um cenário de desorganização e descaso generalizado. As escolas estão sem estrutura, faltam professores, e até mesmo a merenda não chega com regularidade. “É comum a escola iniciar o ano letivo e não ter fardamento. A resposta que ouvimos é sempre a mesma: é a burocracia. Mas a mesma burocracia que agora impede no passado era ignorada em discursos políticos”, afirmou. O vereador citou também a situação da saúde pública, que classificou como “preocupante e insustentável”. Segundo ele, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) está superlotada todos os dias, e os postos de saúde funcionam com estoques reduzidos de medicamentos. “A propaganda oficial mostra uma realidade que não existe. Na prática, a população é quem sofre.”
Para o parlamentar, o problema não é apenas administrativo, mas político. Ele acusou a prefeita de ignorar reivindicações legítimas de vereadores por motivos puramente partidários. “Aqui, vereador que não faz parte da base não é atendido. Nossos pedidos não são pessoais, são pedidos da população. Mas, porque não apoiamos a gestão, somos tratados como inimigos”, disse. Ele afirmou que a prefeita insiste em manter os palanques armados e governa com espírito de campanha. “Quando alguém sugere baixar as bandeiras partidárias, a primeira a não seguir é ela.”
Thiago também criticou o que chamou de improviso administrativo. Em sua avaliação, a gestão não tem planejamento e age apenas por reação ou por pressões externas. “Só resolveram realizar a Conferência das Cidades porque foram pressionados. O decreto estava publicado, mas esqueceram de organizar o evento. É esse o nível de condução que temos hoje”, afirmou. Ele fez referência também à convocação da primeira Conferência Municipal da Mulher, publicada no Diário Oficial com apenas uma semana de antecedência. “É impossível mobilizar a população com esse prazo. Dá a impressão de que não querem que as mulheres participem de fato.”
O vereador questionou ainda o discurso de que a atual gestão superaria os erros da anterior. Segundo ele, a prefeitura segue cometendo as mesmas falhas e ainda descumpre obrigações mínimas. “O discurso era que faltava gestão, não dinheiro. Mas agora a desculpa é sempre a mesma: burocracia. O que mudou de fato foi a disposição em ouvir, planejar e executar. E essa, infelizmente, é menor do que antes.”
Thiago Fernandes concluiu que a cidade precisa de uma gestão que governe para todos e que seja capaz de escutar críticas como parte do processo democrático. “Não estamos aqui para derrubar ninguém. Estamos aqui para cobrar o que é direito do povo. E não vamos nos calar diante da omissão. Parnamirim merece mais.”
Vereador vê “saúde superlotada, escolas sem estrutura e perseguição política”
O vereador Thiago Fernandes cobrou mudanças urgentes na gestão municipal de Parnamirim. Ele afirmou que a cidade vive uma crise visível nas principais áreas do serviço público e acusou a prefeita Nilda Cruz de não dialogar com parlamentares que não compõem sua base política. “Quem não está no grupo dela é ignorado, mesmo quando apresenta demandas da população”, disse.
Na saúde, Thiago apontou a superlotação permanente da UPA e a falta de medicamentos nas Unidades Básicas. “O que a gestão mostra em vídeo é muito diferente do que o povo enfrenta na fila.” Na educação, criticou a ausência de professores, problemas de estrutura e demora na entrega de merenda e fardamento. “Quando cobram, dizem que é a burocracia. Mas essa burocracia só passou a existir agora?”
Segundo ele, as decisões da prefeita são tomadas com base em conveniência política e não no interesse público. Ele afirmou, porém, que continuará fiscalizando e cobrando, mesmo diante de resistência. “Meu mandato é do povo. E enquanto tiver gente sofrendo nas filas ou com asfalto estourado na porta de casa, estarei cobrando.”
Agora RN