BAIXO-AÇU VAI DOBRAR PRODUÇÃO ATÉ 2023
O Distrito, projetado na década de 1990, possui uma área de 9 mil hectares. Desses, 6 mil têm potencial para irrigação, mas até o momento, apenas cerca de 2,5 mil hectares estão em operação e são utilizados para a produção de diversas culturas, como banana,mamão, coco, jerimum, feijão, feno, dentre outros. Atualmente, o DIBA está distribuído em 40 lotes empresariais (com média de 100 hectares para cada um) e 187 lotes destinados a pequenos produtores (com cerca de oito hectares para cada um)
Lucas Gusmão, de 44 anos, é um dos pequenos produtores que atuam na região. Ele está no DIBA há 13 anos e trabalha com diferentes culturas, como mamão, banana e manga, esta última ainda em fase de implantação. Lucas produz 9 toneladas de banana por mês e aproximadamente 300 caixas de mamão por semana.
“A manga vai demorar uns dois anos e meio para começar a produzir e o mamão ainda está no comecinho”, conta. Mesmo engatinhando nessa cultura, o produtor já exporta o fruto para a Europa, especialmente para países como o Reino Unido e a Holanda. No caso da banana, os principais mercados são Natal e Recife. } Lucas explica que toda a sua fonte de renda vem do DIBA. Com um faturamento de R$ 12 mil por mês, ele comemora orgulhoso, as melhorias ocorridas na região nos últimos anos.
“O DIBA para mim é tudo. Eu sobrevivo daqui. Com o investimento do Governo do Estado, houve muitas melhorias, principalmente na parte de infraestrutura. Graças a elas, meu lote hoje é todo automatizado, com sistema de irrigação novo”, comenta