ALIADOS DE MORO COMEMORAM 1ª PESQUISA ELEITORAL DE 2022 POR UM MOTIVO


Aliados de
Sergio Moro (Podemos) veem ao menos um motivo para comemorar a primeira pesquisa eleitoral divulgada em 2022, apesar de o ex-juiz não ter alcançado sequer os dois dígitos no levantamento.

O motivo da comemoração é a alta rejeição do presidente Jair Bolsonaro (PL) revelada pelo levantamento. Dentre os candidatos, Bolsonaro foi quem apresentou maior rejeição.

De acordo com a pesquisa da Quaest e da Genial Investimentos divulgado na quarta-feira (12/1), 66% dos entrevistados dizem que conhecem e que não votariam no atual presidente da República.

Aliados de Moro argumentam que a rejeição do atual ocupante do Palácio do Planalto seria benéfica ao ex-juiz porque que o ex-ministro da Justiça tem mais chance de tirar votos de Bolsonaro do que de Lula (PT).

Já sobre a própria rejeição de Moro, os apoiadores do ex-juiz argumentam que ela poderá ser revertida. Moro é o terceiro mais rejeitado, com 59%, atrás de Bolsonaro e do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 60%.

Diante desse cenário, o grupo do ex-juiz da Lava Jato defende que a estratégia deve ser tentar fortalecer o nome de Moro e diminuir a “pulverização da terceira via”.

“A pulverização dos nomes da terceira via atrapalha a cabeça do eleitor e favorece o Lula. As pessoas querem uma solução rápida e a disseminação de nomes, proliferação de candidatos, de ideias, é tudo muito confuso para um eleitor que está buscando uma solução”, disse à coluna do deputado Júnior Bozzella (PSL-SP).

Como mostrou a coluna, aliados de Moro têm defendido, nos bastidores, que Doria aceite ser vice do ex-juiz. A avaliação é que este seria o melhor caminho para vencer a polarização entre Lula e Bolsonaro.