REPUBLICANOS NO RN DEVE FECHAR APOIO A FÁTIMA E RAFAEL MOTTA
Victor: “É uma articulação que foi pensada para que todos tenham o mesmo interesse de buscar voto a voto. Minha expectativa é fazer um deputado federal”. Foto :Reprodução |
Para ele, o fato deve ser comemorado, pois representa a aceitação da população potiguar ao projeto proposto pela legenda, que espera fazer, no mínimo, um deputado federal nas eleições de outubro próximo. “É uma articulação que foi pensada para que todos tenham o mesmo interesse de buscar voto a voto. Porque, quando há uma desigualdade muito grande, há desestímulo. Quanto às convenções, minha expectativa é fazer, no mínimo, um deputado federal. Nosso projeto é chegar a 165 mil votos, podendo chegar até 215 mil votos, disse, em entrevista à rádio 96 FM.
Victor Hugo falou sobre as perspectivas do Republicanos do Rio Grande do Norte para as eleições deste ano e afirmou que a nominata do partido para a Câmara Federal é pequena, mas coesa dentro da estratégia de regionalização e segmentação das siglas partidárias, com nomes de lideranças políticas de peso dentro do Estado.
Ele assumiu, pela segunda vez, a presidência do diretório estadual do Republicanos no fim de março passado, com a saída do ex-presidente e ex-pré-candidato ao governo do Estado, deputado federal Benes Leocádio, atualmente filiado ao União Brasil (UB). E contou que teve um curtíssimo intervalo de tempo para construir uma nominata consistente para a Câmara Federal, que é o foco do partido no Rio Grande do Norte.
“Assumi o partido faltando cinco dias para fechar a janela partidária e foi um desafio extremo. Convidei o ex-secretário Jaime Calado, a ex-deputada Márcia Maia e o vice-prefeito de Mossoró Fernandinho das Padarias, também alguns nomes que Calado trouxe, a exemplo de Adão Eridan, entre outros. Não foi fácil, mas conseguimos”, afirmou.
Ele comemorou ainda os bons resultados obtidos em sua primeira gestão à frente do Republicanos no Estado, iniciada em 2015. “Estou na política partidária desde os 19 anos e quando assumi a presidência do diretório estadual do Republicanos, fizemos o partido crescer 430% naquele cenário. Saímos de zero prefeitos para quatro no Rio Grande do Norte, incluindo (Rosano) Taveira, de Parnamirim, em sua primeira eleição; de zero para quatro vice-prefeitos e de três vereadores para 89 parlamentares”, relembrou.
‘Quem trabalhar pelo RN, é quem deve ter o apoio’, diz
Sobre o fato de o diretório nacional apoiar a reeleição do presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) e, no Rio Grande do Norte, a reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT), duas forças políticas antagônicas, Victor Hugo se disse muito pragmático e citou duas ocasiões em que necessitou de ajuda do governo federal e do governo estadual e foi bem atendido em ambas as iniciativas.
“Eu, como presidente e representante de políticas públicas, tenho, do ponto de vista estratégico, pessoas que me agregam trabalho. O que eu vejo? Vejo que há um extremismo no Brasil. Não estou atrás de cargo comissionado, nem espaço no poder público. Quem me ajudar a trabalhar pela população, não só o segmento pesqueiro, e sim pela população do Rio Grande do Norte, é quem deve ter o apoio do partido político em questão”, afirmou.
Ele também afirmou que há conversas avançadas com Fátima Bezerra e, para o cargo de senador, o partido está receptivo para conversas. “Conversamos há bastante tempo com a governadora. É a candidata majoritária que mais dialoga com o Republicanos. Ouvimos a proposta dela e, hoje, tem essa nova pré-candidatura, que é a do amigo parlamentar Rafael Motta e estamos abertos a conversar o que for melhor para o Estado do Rio Grande do Norte, estamos à disposição para somar com esse projeto”, afirmou, em entrevista à 94 FM.
Victor disse ainda não ter conversado com Carlos Eduardo Alves (PDT), até o momento o pré-candidato ‘oficial’ da chapa composta pela governadora Fátima Bezerra e o presidente estadual do MDB, deputado Walter Alves. Ele disse ainda que teria um encontro com o pré-candidato ao Senado pelo PSB na noite desta quinta-feira 26, para ouvir o que o pessebista teria a falar. “Vamos ouvir o projeto que soma mais ao Estado e escolhermos a que acharmos a correta”, finalizou.