EMPARN REGISTRA CHUVAS ACIMA DE 70 MILÍMETROS NO RN
O Rio Grande do Norte registrou chuvas em quase todos os municípios entre a manhã do último domingo (26) e a manhã desta segunda-feira (27). Na região do Leste Potiguar, Natal apresentou o maior volume de chuvas com 90.7 mm, seguido de Maxaranguape (74.8mm), São Gonçalo do Amarante (72.2mm) e Rio do Fogo (68.2mm). Os dados são do último boletim pluviométrico diário Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn) do Estado.
Ao todo, foram registradas chuvas em 87 estações. No Agreste Potiguar, os maiores acumulados foram em Sítio Novo (54mm), Santa Maria (44.2mm) e Bom Jesus (36.4mm). Na Central Potiguar, o destaque foi para Santana do Matos (35.2mm), já outros municípios como Timbaúba dos Batistas, Acari, Guamaré e Serra Negra do Norte apresentaram acumulados entre 0.0 e 0.4 milímetros.
Na região Oeste do Rio Grande do Norte, segundo a Emparn, registraram as maiores chuvas os municípios de Grossos (48mm), São Francisco do Oeste (38.2mm), Ipanguaçu (37.8mm) e Baraúna (31mm). Já Alto do Rodrigues, Tibau e Umarizal não registraram precipitações.
Raios e trovões
Além das chuvas, também foi percebida a ocorrência de raios em Natal. O fenômeno é causado pela descarga elétrica que ocorre entre uma nuvem carregada positivamente e outra nuvem ou o solo carregados negativamente.
A diferença de carga elétrica entre as nuvens ou entre a nuvem e o solo pode ser causada por correntes de ar ascendentes dentro da nuvem, que fazem com que partículas de gelo e água dentro da nuvem colidam e se separem, resultando em cargas elétricas separadas.
Quando a diferença de carga elétrica se torna grande o suficiente, ocorre uma descarga elétrica entre as nuvens ou entre a nuvem e o solo. Isso cria um forte campo elétrico que ioniza o ar ao seu redor, criando uma faixa de plasma que é visível como um raio.
O trovão, por sua vez, é causado pelo calor gerado pela descarga elétrica do raio. Quando a descarga elétrica aquece o ar ao seu redor, ele se expande rapidamente, criando ondas de choque que se propagam pelo ar como o som. Essas ondas de som são o que ouvimos como trovão.