RN discute Política de Saúde para Pessoas com Deficiência

O VIII Seminário do Centro de Reabilitação Infantil (CRI) e Adulto (CRA) acontece até hoje, 27, no Cefope, com o tema "A reabilitação atual e suas tendências", com o objetivo de discutir a Política Nacional de Saúde para a Pessoa com Deficiência com especialistas, técnicos da Sesap e representantes dos municípios do Rio Grande do Norte.

Na abertura, estiveram presentes, representando a governadora Rosalba Ciarlini, a secretária-adjunta de Estado da Saúde Pública, Dorinha Burlamaqui, o diretor do CRI, Manoel Nogueira, representando a Assembleia Legislativa, o deputado estadual Leonardo Nogueira, a secretária de Saúde de Natal, Maria do Perpétuo, o presidente do Conselho Estadual da pessoa com deficiência, Décio Santiago e a presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), Solane Maria.

Para o diretor do CRI, Manoel Nogueira, é um grande desafio diário trabalhar com a inclusão social no país, mas através da troca de experiências, agregando valores, se constrói uma sociedade mais igualitária. "O Seminário tem como papel proporcionar um intercâmbio de saberes, visando uma melhor eficácia na conduta terapêutica", falou o diretor.

Segundo a secretária-adjunta de Estado da Saúde Pública, Dorinha Burlamaqui, o Governo do Estado está comprometido em organizar os serviços que fazem parte da Rede de Atenção à Saúde Básica. "Nos colocamos parceiros para resolver os problemas nessa área", afirmou a secretária-adjunta.

De acordo com a ONU, existem cerca de 650 milhões de pessoas com deficiência no mundo. No Brasil, 14,5% da população, ou seja, 24,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência. Na Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, define como seus propósitos gerais, um amplo leque de possibilidades, desde a prevenção de agravos, proteção, reabilitação e inclusão.
No Rio Grande do Norte, 17,64% da população apresenta algum tipo de deficiência. Apesar do índice ser considerado relativamente alto, o Estado também possui municípios que estão incluídos como menores índices de deficiências no país como: Jardim de Angicos, Santana do Seridó e Viçosa.

A viabilização da Política Nacional de Saúde para a Pessoa com Deficiência, também passa pela modificação da sociedade, em não admitir preconceitos, discriminações, barreiras sociais ou pessoais. A implementação da Rede Estadual de Assistência à Pessoa com Deficiência conta atualmente com 16 unidades no estado e tem como objetivo descentralizar os serviços de reabilitação, através de uma Rede Regionalizada e Hierarquizada, garantindo às pessoas com deficiência, assistência nos vários níveis de complexidade.