PSL VIVE UMA GUERRA ENTRE SUJOS E MAL ASSEADOS
Presidente nacional do PSL, o deputado Luciano Bivar (PE)
foi o tema central de reunião realizada no Palácio da Alvorada neste
sábado (8). A notícia de que Bivar esquentou verbas eleitorais com notas frias
deflagrou movimento por sua destituição. Uma das mãos que balançam o berço da
articulação é a do senador Flávio Bolsonaro (RJ), sob investigação do
Ministério Público do Rio de Janeiro.
Os partidários da substituição de Bivar sustentam que sua
manutenção no comando do PSL emite radiações que prejudicam a legenda e a
imagem do governo Bolsonaro. Verdade. Entretanto, para que a conclusão faça
mais nexo, é preciso definir o grau de contágio proporcionado pela figura
radioativa de Flávio Bolsonaro que, além de estar sempre a tiracolo do pai,
comanda o PSL no Rio.
Agir contra Bivar como resultado de um movimento que inclui
o 'Zero Um' seria o mesmo que passar o rodo no sujo com as mãos de um mal
asseado. Mantendo-se na poltrona de ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio,
o representante do PSL que dá à Esplanada uma fragrância cítrica, a ilógica
seria potencializada. Mal comparando, é como se o PSL abrigasse uma guerra de
gambás. Nela, mesmo o vencedor sairá cheirando mal.