SESAP DIVULGA NOVO BOLETIM SOBRE INFLUENZA E CONFIRMA 68 CASOS DE H1N1 E 13 ÓBITOS NO RIO GRANDE DO NORTE
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da
Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige) divulgou nesta
terça-feira, 11, o novo boletim da Influenza no Rio Grande do Norte. Segundo a
pasta, foram notificados 189 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Ao todo, 94 casos foram confirmados por laboratório, dos
quais 68 foram positivos para Influenza A H1N1, 8 para Influenza A, 7 para
Influenza A H3N2 e 11 para Vírus Sincicial Respiratório. Os dados se referem ao
período da semana epidemiológica 1 a 22, encerrada em 01 de junho de 2019.
No que se refere aos óbitos, o RN registrou até a semana
epidemiológica 22 de 2019, um total de 40 casos notificados, número inferior ao
mesmo período de 2018 (68).
Do total de
notificações de óbitos em 2019, 13 foram confirmados para H1N1, 03 para
Influenza A não subtipada, 01 para Influenza A H3N2, 05 para Vírus Sincicial
Respiratório, 05 para SRAG não especificado e 17 casos em investigação.
O maior número de
óbitos ocorreu em idosos (37%), seguido por gestante (27%).
De acordo com a Suvige, observa-se a redução das
notificações a partir da semana epidemiológica 19, o que já era esperado em
decorrência do período de sazonalidade da doença, bem como em função da
imunização da população por meio da realização da campanha de vacinação contra
a influenza, que no RN alcançou a meta de 90%, estabelecida pelo Ministério da
Saúde.
A subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap,
Alessandra Lucchesi, ressalta que “a vacina é a melhor estratégia disponível
para a prevenção da influenza e suas consequências, devendo ser tomada a cada
ano, já que sua composição também varia anualmente, em função de cepas
circulantes”.
Outras medidas de controle podem ser adotadas como: higiene
das mãos com água e sabão, depois de tossir e espirrar, após usar o banheiro,
antes das refeições, e antes de tocar os olhos, boca e nariz, evitar tocar os
olhos, nariz ou boca, após o contato com superfícies, proteger com lenços
(preferencialmente descartáveis a cada uso) a boca e nariz, ao tossir ou
espirrar, o doente deve evitar sair de casa enquanto estiver em período de
transmissão da doença (até cinco dias após o início dos sintomas), evitar
entrar em contato com outras pessoas suscetíveis e, caso não seja possível, usar
máscaras cirúrgicas, evitar aglomerações e ambientes fechados, e procurar
repousar, ter uma alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquidos.