NATAL, CAPITAL POTIGUAR, COMPLETA HOJE 419 ANOS. CONHEÇA UM POUCO DA SUA HISTÓRIA
Hoje não é apenas o dia em que se comemora o aniversário de
Jesus Cristo, data conhecida por “Natal”. É também o dia de se comemorar o
aniversário da capital do Estado do Rio Grande do Norte que, por ter sido
fundada justamente nesta data recebeu o nome de “Natal”. Para celebrar a data a
Prefeitura da cidade preparou dentro do projeto “Natal em Natal”, show dos
cantores Gabriel Ciríaco e Sueldo Soares, a partir das 18h, na Praça da Árvore
de Mirassol, onde tradicionalmente é erguida a árvore de luzes natalina
gigante.
Conheça um pouco da história dessa cidade que encanta a
todos que a visitam.
Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de
Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. A primeira expedição
portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras.
Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o
pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de
colonização. Os índios potiguares, ajudavam os franceses a combater os
colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova
expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de
Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como
estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses,
doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de
Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte
foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo
alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal.
O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra
entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por
Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado que
começa evoluir foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se
chamar Castelo de Keulen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos Holandeses, a
cidade volta a normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal
apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já
possuía uma população de mais de 16 mil habitantes.
A partir de 1922, o desenvolvimento de Natal ganhou ritmo
acelerado com o aparecimento das primeiras atividades urbanas. Pela sua posição
geográfica privilegiada é o ponto das Américas mais próximo da Europa, na IIº.
Grande Guerra Mundial, já no século XX, serviu de base militar para os nortes
americanos, ganhando ares de metrópole internacional, transformando definitivamente
Natal e a cidade teve seu nome conhecido por milhões de cidadãos pelo mundo.
Nos anos pós-guerra a cidade continuaria a se desenvolver e
sua população cresceria, mas só alguns anos mais tarde é que esse quadro
mudaria definitivamente. Foi no inicio da década dos anos 80 com a construção
da Via Costeira este um marco importante. São 10 km de praias com uma excelente
rede de hotéis entre as Dunas e o Mar.
A Cidade
Natal foi fundada em 1599 às margens do Rio Potengi
exatamente no dia 25 de dezembro. O Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatísticas (IBGE) estima que em 2018 o município tenha 877.640 habitantes, em
uma área de 170,298 km² conhecida por suas belezas naturais, praias, dunas,
lagoas e coqueiros.
É também conhecida como Cidade do Sol, porque o sol brilha
durante o ano todo e só descansa nos períodos de chuva entre março e julho.
Além dessas vantagens, Natal é considerada a cidade que possui o ar mais puro
da América do Sul e um dos mais belos litorais do Brasil.
Ponta Negra é a praia é a mais badalada da cidade, boa para
banhos, com infra – estrutura de hotéis, restaurantes e vida noturna bem
agitada, além do famoso Morro do Careca.
Hoje a cidade possui 34 bairros e dezenas de conjuntos
habitacionais muitas vezes confundidos com bairros, todos divididos em quatro
zonas administrativas: Sul, Norte, Oeste e Leste, cada uma com suas
características próprias e histórias que se diferenciam a partir da sua
formação e ocupação daquelas que chegaram para residir na capital ao longo dos
anos.