IGARN, DEFESA CIVIL E UFRN TESTAM NOVA TECNOLOGIA DE INSPEÇÃO DE BARRAGENS
Uma nova tecnologia de detecção de fissuras será usado nas
barragens do Rio Grande do Norte, para identificar as rachaduras que estão
embaixo do solo ou as presentes nos próprios reservatórios, mas que não podem
ser vistas em inspeções visuais. A utilização do método é uma parceria firmada
entre o Governo do Estado e a UFRN.
A cooperação está sendo firmada entre o Instituto de Gestão
das Águas do RN (Igarn), a Defesa Civil e a Universidade Federal do Rio Grande
do Norte, por meio do Departamento de Geofísica.
A análise geológica será fornecida pelo próprio
departamento, além da utilização de sensores sismográficos, registradores
digitais e antenas de GPS, que permitem a otimização dos serviços de inspeção
de barragens.
Nesta quarta-feira (30) foi organizada uma visita à barragem
de Campo Grande, localizada em São Paulo do Potengi, em que representantes do
Igarn, Defesa Civil e UFRN discutiram e avaliaram a utilização dos equipamentos
no reservatório como uma fase de testes.
Posteriormente, segundo o Igarn, serão visitadas as
barragens públicas de Passagem das Traíras (em São José do Seridó),
Gargalheiras (Acari) e Calabouço (Passa e Fica), e as particulares, Barbosa de
Baixo (Caicó) e Riacho do Meio (Equador).
O Instituto de Águas afirma que o estudo visa a garantir a
otimização das vistorias nos reservatórios potiguares e possibilitar o
monitoramento remoto dos mananciais. O objetivo é que, em um segundo momento,
todos os reservatórios ou outras construções no Rio Grande do Norte que possam
oferecer algum risco de desastre possam ser mapeados.