DEPOIS DE JOGAR A PRÓPRIA TOALHA, FÁBIO FARIA JOGOU TAMBÉM A TOALHA DE BOLSONARO
Além de jogar a própria toalha, desistindo de uma candidatura sem chance ao Senado, o ministro Fábio Faria também jogou a toalha do presidente Jair Bolsonaro.
Ao dizer que quer ter tempo para acompanhar o crescimento dos filhos pequenos, o que não consegue fazer há dois anos, Fábio deixa claro que não estará com Bolsonaro nos próximos 4 anos, desacreditando da reeleição do presidente.
Fábio disse que não aceitará convite para integrar o governo se Bolsonaro se reeleger porque já botou na cabeça que reeleição é carta fora do baralho.
Fábio disse que quer cumprir a missão de levar o 5G para as 27 capitais, o que sua pasta vinha prevendo para ocorrer até julho, e depois deixar o Ministério e voltar para a iniciativa privada.
Fábio e a mulher Patrícia Abravanel são donos de canais alternativos de televisão, além de Patrícia ser dona de parte do SBT.
Na entrevista, Fábio disse que abriu mão da candidatura mesmo estando em boas colocações em 90% das pesquisas.
Só não explicou que as pesquisas eram encomendadas por ele, e que suas boas colocações apareciam sempre diante de um cenário imaginado para ele aparecer bem.
Com nomes como os de Garibaldi Filho e Carlos Eduardo Alves, Fábio sempre foi o terceiro, uma posição à frente do também ministro Rogério Marinho.
Decidido a se manter no páreo, Rogério sempre apareceu na quarta colocação quando os nomes apresentados era estes citados.
Vai seguir o projeto de risco apenas para garantir palanque para Jair Bolsonaro no Rio Grande do Norte.
Rogério ainda aposta em Bolsonaro.
Fábio desistiu.