AGRIPINO: “NEM EXTREMA DIREITA, NEM EXTREMA ESQUERDA. SERÁ DE CENTRO”
Indagado sobre a denominação do novo partido que surgirá com a fusão entre o DEM e o PSL, o ex-presidente nacional do DEM disse: “Eu reputo fundamental ser feito através pesquisa de opinião pública, um nome que traduza a tendência do partido, que é uma tendência centrista, liberal democrática. Nem extrema direita, nem extrema esquerda”.
Embora a imprensa nacional venha colocando o novo partido com tendências à direita, Agripino foi categórico ao afirmar que “O novo partido sendo fundado, será um partido que pretende representar o centro no Brasil. O centro democrático que inclusive entendemos que retrata o pensamento da maioria do povo brasileiro. Uma maioria até silenciosa, mas que não quer votar nem na extrema esquerda de Lula, nem na extrema direita de Bolsonaro”.
Sobre a grandiosidade da nova sigla em seu nascedouro, o ex-governador do Rio Grande do Norte, José Agripino que também já foi presidente nacional do DEM, não quis precisar o número de integrantes com mandatos de deputados estaduais, deputados federais e senadores, mas antecipou: “Esse partido existindo, ele terá o maior fundo partidário eleitoral e terá o maior tempo de rádio e televisão. É, portanto, lógico, um partido que poderá agasalhar em seu quadro candidatos a presidente da República, governador, senador para disputar as eleições. Agora, o que o centro democrático quer é unir, participar, das eleições e eleger candidatos do centro democrático”.
Pelo posicionamento ideológico do novo partido, sob a análise de quem irá dirigir a sigla em nível estadual, a tendência é de eleger deputados estaduais e federais e que se distanciem da reeleição da governadora Fátima Bezerra, como diz José Agripino ao falar do futuro do novo partido: “Ele pretende eleger sim deputados estaduais e federais aqui no Estado. Agora, pretende influir sim no processo de eleições majoritárias? Com certeza absoluta! Dando a sua contribuição com aquilo que ele possa oferecer com tempo de rádio e televisão e de fundo partidário, para que um candidato de centro, nem de direita e nem de esquerda, ganhe as eleições e reponha o Estado do Rio Grande do Norte no trilho do planejamento e da retomada do desenvolvimento e do crescimento”.